Dois dos quíntuplos recebem alta; família procura casa próxima ao hospital

Arthur e Gabriela foram os primeiros dos quíntuplos --nascidos com quase sete meses de gestação-- a terem alta, nesta segunda-feira (15), do hospital Sepaco, em São Paulo. Os dois bebês atingiram 2,5 kg e 1,93 kg, respectivamente, ultrapassando o peso necessário –1,8 kg– para deixar a maternidade.
Mesmo com os dois bebês nos braços, os pais, Karina Bárbara Barreira e João Biagi Júnior, ainda não sabiam para onde a família iria nesta segunda. Eles são de Santos (SP), mas, como três dos filhos permanecem internados, buscam uma casa próxima ao Sepaco para que possam se dividir nos cuidados com as crianças.
Os dois que tiveram alta já mamam no peito da mãe e têm recebido complemento de leite artificial para bebês a termo --que nasceram entre 39 e 41 semanas. "Ainda que eles estejam recebendo a alta hoje, dado a prematuridade, nós combinamos que os pais ainda deverão trazê-los para o hospital alguns dias para checar o peso e verificar se está tudo bem", afirmou Linus Pauling Fascina, superintendente médico-hospitalar e diretor técnico do hospital Sepaco.
As três bebês (Melissa, Laís e Giulia) seguem internadas na instituição, sem previsão de alta, mas mamam no peito da mãe e recebem complemento de leite artificial para prematuros.
Ainda que tenham alcançado um bom ganho de peso, Melissa (2,16 kg) e Laís (2,26 kg) não receberam alta, segundo Fascina, pois ainda apresentam desconforto respiratório e, às vezes, precisam de oxigênio. "Esse problema é comum em crianças prematuras e, à medida que elas ganhem peso, o pulmão vai se fortalecer", declarou Fascina.
Já Giulia, que provocou a antecipação do parto, ainda está na incubadora, mas chama a atenção da equipe médica pelo bom quadro, visto que nasceu com 0,595 kg e pesa atualmente 1,6 kg.
Procura por uma casa
Feliz com a saída dos primeiros bebês do hospital, João Biagi Júnior afirmou que está gostando da experiência de cuidar das crianças. No entanto, ele não esconde a preocupação com o local no qual Karina e as crianças deverão morar até que todos os bebês tenham alta do hospital.
Karina estava hospedada na casa da irmã, localizada na zona norte de São Paulo, e tinha de percorrer 40 quilômetros (ida e volta), diariamente, para acompanhar os bebês na UTI neonatal do hospital. "Só que a gente precisa pensar na imunidade das crianças, pois a irmã da Karina está resfriada e ela ainda tem um cachorro. Os médicos recomendaram que a gente evitasse expô-los a isso por um tempo", afirmou Júnior.
Para resolver a situação, o casal fez um pedido na página do Facebook "Os Quíntuplos Chegaram" para encontrar um imóvel próximo ao hospital que aceite um contrato temporário para abrigar Karina e as crianças. "Estou há quase um mês aqui tentando resolver essa situação, andando pelas ruas e caçando telefones, fazendo pesquisa pela internet. Só que, quando achamos algo bom, a pessoa não topa fazer um contrato por um prazo curto de três meses."
Apesar de preocupado, Júnior está confiante. "Estamos ansiosos para termos todos os bebês com a gente, mas é preciso pensar um dia de cada vez para que a gente possa se manter calmo nessa situação."
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