Aprenda a escolher o melhor edredom para enfrentar os dias frios
É para debaixo de um bom edredom que todo mundo quer correr quando a temperatura cai. E não é à toa. Ele é macio, quentinho, não solta pelos e, geralmente, é mais leve que os cobertores. Sem contar que, com a variedade de cores e estampas disponíveis, a peça virou um item decorativo.
Os edredons são feitos com duas camadas de tecido. No meio estão os enchimentos, que podem ser sintéticos, como o poliéster, ou naturais, como as plumas e penas. As costuras aparentes, que dividem a peça em partes iguais, servem para garantir que o recheio permaneça bem distribuído entre as camadas externas de tecido, evitando que apenas parte do edredom acumule o conteúdo.
Naturais ou sintéticos?
De acordo com Camilla Borelli, coordenadora do departamento de Engenharia Têxtil do Centro Universitário da FEI, os enchimentos naturais são poderosos isolantes térmicos, ou seja, dificultam a dispersão do calor, mantendo a cama e quem está deitado bem aquecidos. Em contrapartida, os modelos recheados por plumas e penas podem provocar alergias, demandam lavagem a seco para a manutenção das características originais e são, em geral, mais caros.
Edredons preenchidos com materiais sintéticos, a exemplo do poliéster, também são bons para manter o corpo quente, com a vantagem de serem hipoalergênicos e de fácil manutenção. “Os de 'plumas de silicone', feitos a partir de fibras sintéticas, são tão confortáveis quanto os de plumas de ganso, com a diferença de que podem ser lavados normalmente”, recomenda a designer de interiores Fabiana Visacro.
O volume do edredom, por sua vez, é dado pelo formato e a quantidade de enchimento. Quando disposto como uma manta, ele é mais fino e compacto; mas se fibras ficam "soltas", a peça ganha volume. “Porém, quanto mais enchimento, maior é a gramatura do edredom e mais quente ele será, pois é capaz de isolar melhor e, assim, manter o calor liberado pelo corpo”, explica Borelli. Por isso, se você busca um edredom para enfrentar o inverno rigoroso, os mais adequados são os pesados, com mais camadas de enchimento. Agora, se a ideia é ter uma peça que sirva também para os dias de temperatura amena, vale investir nos mais leves, mesmo que volumosos.
Toque macio e cores neutras
São as duas camadas de tecido que vão entrar em contato com a pele, por isso, é importante escolher a cobertura que mais agrada ao toque. Os tecidos naturais como algodão e suas variações (algodão egípcio e algodão orgânico), linho, seda e percal (feito com fio penteado de algodão) são os recomendados pelos especialistas, por serem confortáveis e permitirem a transpiração. Outra opção é o modal, feito de uma fibra extraída da madeira.
A quantidade de fios também influencia na maciez: quanto maior o número, mais agradável e mais quente é a fazenda, pois as tramas fechadas dificultam a passagem do ar. “A padronagem dos fios, ou seja, o tipo de entrelaçamento, é outro fator que interfere nas propriedades dos tecidos. O cetim, por exemplo, apresenta uma superfície mais macia e com mais brilho do que a tela”, afirma Borelli.
Por fim, na hora da compra, é bom ter em mente que cores neutras, tanto claras quanto escuras, podem transformar o edredom em peça coringa. “Assim, basta trocar os porta-travesseiros ou acrescentar almofadas de cores diferentes e você renova o visual do ambiente”, recomenda a designer de interiores Fabiana Visacro. Os edredons, assim como os lençóis, possuem tamanhos maiores do que os do colchão, para garantir o caimento ideal da peça. Mas se você for uma daquelas pessoas que se movimenta bastante à noite, é uma boa ideia comprar um tamanho maior que o padrão da sua cama, por exemplo: se o leito é o de casal, opte por um modelo "queen", o cuidado garante uma cobertura mais abrangente durante a noite toda.
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