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Homens e mulheres podem inovar na transa com o uso de vibradores

HELOÍSA NORONHA

Colaboração para o UOL

23/09/2011 21h30

Você já viu este acessório em filmes ou seriados. Ele já apareceu várias vezes em “Sex and the City”, por exemplo, e foi a sensação do Festival de Cinema de Toronto deste ano, com o filme “Hysteria”. Com tanta publicidade, sua popularização aumentou, e algumas rodinhas mais modernas já o abordam com naturalidade. Mas o uso do vibrador ainda é um tabu.

“Nem sempre a questão é o preconceito. Algumas vezes se trata da preferência de cada um na forma como gosta de ser estimulado. É preconceito quando a pessoa pensa que essa não é uma forma natural de fazer sexo, que é pecado, que é para mulheres encalhadas ou que a pessoa vai ficar viciada no acessório”, afirma a educadora sexual e psicoterapeuta Carmen Janssen, docente do Instituto Isexp, de São Paulo.

Dar uma chance ao vibrador e incluí-lo no sexo pode deixar este momento mais divertido e íntimo. “Para casais em relações estáveis e longas, especialmente, os acessórios eróticos oferecem o sabor de novidade”, diz a ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

É claro que o vibrador por si só não resolve problemas sexuais nem melhora a afetividade. Mas ele é capaz de proporcionar outras possibilidades de estímulos, enriquecendo a intimidade. “Isso desde que acompanhado de uma postura sensual pelas partes envolvidas. Beijos, olhares, entrega e sensibilidade servem para seduzir o outro da forma que ele gosta”, explica Carmen.

Antes de testar a dois, é bom sondar se há aceitação e preparar o terreno. Converse sobre o assunto em uma ocasião informal – bem longe dos lençóis, de preferência. Para não assustar sua companhia, nada de surgir de repente na cama com a “surpresinha”.

Ficou interessado pela ideia? Confira os modelos de vibradores que há no mercado (tem para todos os gostos!) e as dicas para colocar o brinquedinho para funcionar.