Saiba como ter uma boa relação entre patrão e empregada doméstica
Quem contrata uma empregada doméstica sempre tem uma lista de exigências. Precisa ser confiável, pontual, organizada, responsável, competente etc. Mas será que esses patrões também são exigentes consigo mesmos? E as empregadas? Será que cumprem o combinado? Essa relação profissional que se estabelece dentro de uma casa não é nada fácil... O primeiro passo para um convívio pacífico é discutir todos os detalhes. É necessário ficar clara a conduta de cada um para evitar conflitos. Estabelecer as regras, as tarefas a serem exercidas e as obrigações de cada lado.
“A entrevista é o melhor momento para as partes terem a exata noção de direitos e deveres de cada um. Temas e questões sensíveis como carga horária, uso do telefone (tanto o celular quanto o fixo), danos materiais causados pela empregada doméstica, religião, folgas e aumentos salariais podem e devem ser discutidos com clareza”, afirma Gláucio Costa, diretor da Agência Central de Empregos, que seleciona trabalhadores domésticos em São Paulo (SP).
PRINCIPAIS RECLAMAÇÕES
Queixas frequentes de contratantes e funcionárias*:
Principais reclamações dos contratantes | Principais reclamações das empregadas domésticas |
Má formação técnica (incompatível com a exigência salarial) | Patrões que não compreendem que a empregada pode ficar doente |
Pouco apego ao trabalho (abandonam o emprego ao receber uma proposta) | Patrões que servem comida diferente à empregada |
Dificuldade em trabalhar com planejamento e rotinas | Ser sempre suspeita de qualquer sumiço |
Resistência às ordens e orientações | Acúmulo de funções, como cuidar de crianças ou animais |
Excesso de faltas e atrasos | Falta de respeito à jornada de trabalho |
Pouco interesse em fazer cursos de aperfeiçoamento | Desrespeito aos horários de descanso combinados |
Resistência ao uso de uniformes | Dificuldade para receber por horas extras e gozar férias |
Dificuldades para transmitir recados | Trabalhar informalmente (sem registro em carteira) |
Pouco domínio das atividades (como lavar, passar, limpar e cozinhar) | Terem bolsas revistadas e trabalhar vigiadas por câmeras |
Falar demais ao telefone | Dificuldade em conseguir aumento salarial |
Demonstrar forte envolvimento com religiões e tentar convencer outros funcionários a aderir (da casa ou da vizinhança) | Desinteresse dos patrões em investirem em cursos de aperfeiçoamento profissional |
* Gláucio Costa, diretor da Agência Central de Empregos, que seleciona trabalhadores domésticos em São Paulo (SP)
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