Com a mesma clientela, AcquaStudio busca sofisticação; Graça Ottoni deve vender mais
As marcas Graça Ottoni e AcquaStudio vendem para uma clientela feminina parecida: mulheres a partir dos 40 anos, que gostam de um toque de contemporaneidade sem exageros e com muita feminilidade em suas roupas. Foi curioso, portanto, que uma tenha desfilado em seguida da outra nesta sexta (11), penúltimo dia de desfiles do Fashion Rio.
Primeira a desfilar da dupla das grifes de mulheres de meia-idade bonitonas, a AcquaStudio continua a buscar sofisticação na construção das peças a partir do moulage, desta vez apostando ainda mais nos vestidos de festa. Com a saída de Wilson Ranieri da equipe de estilo, no entanto, a marca parece ter perdido certo rigor no fazer da roupa, com alguns vestidos que parecem engordar até mesmo as esquálidas modelos por conta de experimentações não tão bem sucedidas, como uso de materiais inadequados (a lã do vestido azul) ou mesmo volumes e pences com resultados infelizes. Os vestidos mais simples são os mais bonitos, como o tomara-que-caia também azul, só que em gaze.
Menos elegante que a AcquaStudio, Graça Ottoni também investe num inverno festivo, para uma "mulher apaixonada". Embora seu jogo seja mais "baixo" - lingerie à mostra, muito cetim, vestidos-lingerie, rendas -, funciona para sua clientela, que aplaude, dá gritinhos no final da apresentação e não contém os "ai, que lindo!" à entrada de quase cada look durante o defile. Para completar, a estilista Graça Ottoni - uma mulher, assim como Esther Bauman, com o perfil de suas compradoras - entra na passarela usando um de seus vestidos pretos do inverno, já mostrando como é possível que mulheres de seu perfil aproveitem a coleção. Estrategicamente o modelo escolhido é o da melhor parte do Inverno 2008 da grife; a parte de das rendas e da lingerie esbarra na vulgaridade.
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