Isabela Capeto faz mulher voltar aos anos 50 e 60 com trabalho e colorido artesanais
No final do desfile, todas as modelos de Isabela Capeto, comportadamente vestidas de saias evasês na altura do joelho ou levemente acima, com suas cinturas marcadas, usando tons pastéis, saem de uma cortina estampada em cru e preto, num desenho meio de azulejos hidráulidos (a mesma estampa apareceu na coleção) ao mesmo tempo. Parecia que entravam num daqueles salões de bailes mais comportados dos anos 60 de filme americano, com ponche servido na mesa ao lado. Se fosse no Brasil, tocaria Roberto Carlos. E de, fato, uma música do rei foi a que abriu o desfile.
Tons pastéis de rosa (quase pele), amarelinho, lilás e azul coloriram a maior parte do desfile que trouxe essa silhueta já conhecida e bem retrô, de cinturinha marcada no lugar e saia descendo evasê. O forte e marcante trabalho artesanal da estilista estava lá, com muitos aviamentos, passanamaria, galões, bordadinhos de espécies de conchinhas, brilhos discretos em dourado. Nas barras das saias, ao invés de babados, o recorte desenhado, divertido, estilo "nuvem".
O romantismo imperou na coleção, que começou mais amarronzada, ganhou os tons pastéis e teve momentos de tons um pouco mais vibrantes, como o verde e o vermelho.
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