Lino Villaventura fecha domingo com África e tecidos milimetricamente trabalhados

O desfile atrasou uma hora (por causa da agenda de transmissão, ao vivo, pelo canal a cabo GNT). Mas valeu a pena esperar, para fechar a noite de domingo com imagens belíssimas e impactantes.
Inspirado pela África, Lino Villaventura criou não uma, mas várias tribos africanas com propostas de peças e modelagens diversas, com vários comprimentos e volumes e um ponto em comum: era difícil encontrar um milímetro de tecido em toda coleção que não fosse trabalhadíssimo. E isso serve tanto para a coleção feminina quanto a masculina, muito bem representada na passarela.
Uma profusão de cores em estampas étnicas encheu os olhos do público, com predominância dos tons quentes com os de vermelho, laranja e amarelo. Mas o preto também deu o ar da sua graça sóbria e marcante, em calças masculinas com amarrações e femininas larguíssimas, acompanhadas de tops mais secos. O verde musgo brilhante surgiu na primeira entrada triunfal da top Juliana Imai, num vestido com penas de pavão, manguinha japonesa, com uma calça arroxeada por baixo.
O volume das saias e calças se contrapunha às blusas, normalmente justinhas, com exceção de algumas formadas por pedaços de tecidos dando a impressão de grandes babados, soltos no corpo. Nos muitos vestidos, modelos mais soltos, ora lembrando grandes panos arrumados no corpo, com vários volumes formados pelo corpo pela amarração, ora mais delineados no corpo, ora túnicas e ainda modelos com saias armadas de estrutura dura e top justo de alça.
O dourado apareceu em vários momentos, tanto nos muitos bordados quanto nas sandálias. Miçangas, pedras, botões apareciam enfeitando boas camisas e camisetas masculinas e as peças femininas, assim como as muitas, muitas e muitas nervuras presentes em toda a coleção.
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