Sofisticação e modernidade de Reinaldo Lourenço e da Osklen foram destaques do 3º dia

A sofisticação e a modernidade - interpretadas com olhares diferentes - da Osklen e de Reinaldo Lourenço fizeram das coleções das duas marcas os dois melhores desfiles do terceiro dia do São Paulo Fashion Week.



Reinaldo Lourenço abriu o dia de maneira festiva e romântica, com lindos vestidos com volumes comedidos, frufrus de flores de organdi de seda em pink e azul, com inspiração na valsa e no bombom Sonho de Valsa. Dior dos anos 50 foi a outra grande referência e ganhou a interpretação do "new look" de um jeito mais contido, com as anquinhas estruturadas em vários dos modelos, inclusive os mais roqueiros e pretos do início do desfile.



A Osklen fechou o dia num clima de verão muito fresco, sofisticado, ao mesmo tempo descontraído, parecendo conseguir juntar um certo ar de praia (a marca é do Rio) à maneira de vestir as roupas extremamente urbanas.



O preto e o branco pontuaram o desfile, em boa parte do desfile, curtíssimas. As linhas mais geométricas, perto do corpo mas sem marcá-lo, no entanto, faziam com que, mesmo o mais curto dos vestidos nem de longe insinuasse qualquer vulgaridade.



As formas bem soltas em vestidões compridos (e ainda num modelo nervurado off white com capuz do final da apresentação) também apareceram na coleção.



Para os homens, muitas camisas brancas (lisas ou estampadas) acompanhadas de bermudas e calças em tecido de alfaiataria, confortáveis mas sempre sequinhas.



Os homens, aliás, foram bem representados nesta sexta com as coleções masculinas de Maxime Perelmuter e Mário Queiroz. Enquanto o primeiro abusou das experimentações, com volumes amplos em calças e maxi camisas, o segundo foi comedido na silhueta, trazendo calças e bermudas mais secas porém confortáveis, numa coleção bem usável.



Desfilaram ainda, nesta terça, Água de Coco, Fause Haten (feminino) e Forum.