Governadora diz que estado de Nova York é "refúgio seguro" para o aborto
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, anunciou nesta segunda-feira um plano para tornar o estado um "refúgio seguro" para as mulheres que solicitarem um aborto nos Estados Unidos, após a aprovação de uma polêmica lei que restringe os direitos reprodutivos no Texas.
A democrata Hochul descreveu publicamente a lei antiaborto do Texas como "grotescamente injusta", em evento no Central Park, onde apresentou uma campanha de informação para que as mulheres "conheçam seus direitos e proteções legais" e que também será dirigida aos provedores de serviços sanitários.
Em relação a essas empresas, a governadora ordenou que o Departamento de Saúde desenvolva e distribua um guia "moderno" sobre o aborto, além de atualizar as regulações para que o acesso a medicamentos relacionados à intervenção seja facilitado através de serviços de teleatendimento.
"O acesso ao aborto é seguro em Nova York: os direitos dos que procuram serviços de aborto serão sempre protegidos aqui", disse Hochul na nota, dirigindo-se diretamente às mulheres do Texas.
Além disso, a governadora escreveu uma carta aos executivos do Facebook pedindo para que a plataforma para "mitigue" a desinformação sobre o aborto espalhada através das redes sociais, especialmente no que diz respeito a leis, regulamentos e disponibilidade do aborto.
Ao introduzir estas iniciativas, Hochul foi rodeada por legisladoras e líderes institucionais com as quais coordena a "luta pelos direitos reprodutivos" das mulheres, incluindo a senadora Kirsten Gillibrand, que defendeu ações em nível federal.
"Temos de aprovar a Lei de Proteção da Saúde da Mulher, que criaria proteções federais contra restrições estaduais" que minam os direitos das mulheres "e se intrometem na tomada de decisões pessoais", disse Gillibrand.
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