Fotógrafo David Bailey declara não aguentar mais modelos "andróides"
Londres, 20 ago (EFE).- O famoso fotógrafo britânico David Bailey disse que não aguenta mais o estilo de modelos que se procura hoje em dia, que parecem "andróides" ou manequins de vitrine, segundo declaração a um suplemento do jornal "The Times".
"São tão retocadas que não parecem reais. Não são interessantes. E é impossível também saber quem é o autor da fotografia. Antes sim era possível. As fotos tinham personalidade", critica Bailey.
"Antes se podia distinguir uma mulher fotografada por Helmut Newton, por Cecil Beaton ou por quem fosse. Uma mulher fotografada por Bailey tem um ar muito diferente. É uma mulher de carne e osso, uma mulher sexual", afirma.
Bailey, de 71 anos, que inspirou o cineasta italiano Michelangelo Antonioni a criar o personagem que interpretou David Hemmings no filme "Blow-up - Depois daquele beijo" (1966), não deixou, no entanto, de trabalhar desde então.
Segue colaborando com o grupo editorial Condé Nast, sobretudo para as revistas "Vogue", "Vanity Fair" e "GQ", além de ter publicado quatro livros nos três últimos anos e estar preparando outros seis.
Atualmente prepara também uma exposição de esculturas em uma galeria londrina, esculturas de cabeças com a língua para fora.
"Sempre fui obcecado com a língua, que tem algo muito sexual, que não leva vestido nem calças. Todo mundo mostra a língua. Se saboreia com a língua, se pratica o sexo com ela e se pode introduzi-la em outra pessoa até a garganta", explica o fotógrafo.
"Até a Raínha (Elizabeth II) vai à Nova Zelândia e ali os maoris fazem 'lulululú' com suas línguas enormes e ela exclama: 'encantador!'", acrescenta o fotógrafo em tom bem humorado.
Bailey teve, como ele mesmo diz, "seis esposas e três casamentos" e entre suas ex-companheiras figuram a atriz francesa Catherine Denueve, com a qual se casou "por capricho", e as modelos Jean Shrimpton, Penélope Tree, Marie Helvin e sua parceira atual, a também modelo Catherine Dyer, vinte e três anos mais jovem que ele, com a qual tem três filhos.
O fotógrafo reconhece, por outro lado, que os dois primeiros fotógrafos de moda e diretores de arte que lhe contrataram olharam para ele porque eram homossexuais.
"Se não fosse por eles, eu seria hoje motorista de ônibus", afirma.
"São tão retocadas que não parecem reais. Não são interessantes. E é impossível também saber quem é o autor da fotografia. Antes sim era possível. As fotos tinham personalidade", critica Bailey.
"Antes se podia distinguir uma mulher fotografada por Helmut Newton, por Cecil Beaton ou por quem fosse. Uma mulher fotografada por Bailey tem um ar muito diferente. É uma mulher de carne e osso, uma mulher sexual", afirma.
Bailey, de 71 anos, que inspirou o cineasta italiano Michelangelo Antonioni a criar o personagem que interpretou David Hemmings no filme "Blow-up - Depois daquele beijo" (1966), não deixou, no entanto, de trabalhar desde então.
Segue colaborando com o grupo editorial Condé Nast, sobretudo para as revistas "Vogue", "Vanity Fair" e "GQ", além de ter publicado quatro livros nos três últimos anos e estar preparando outros seis.
Atualmente prepara também uma exposição de esculturas em uma galeria londrina, esculturas de cabeças com a língua para fora.
"Sempre fui obcecado com a língua, que tem algo muito sexual, que não leva vestido nem calças. Todo mundo mostra a língua. Se saboreia com a língua, se pratica o sexo com ela e se pode introduzi-la em outra pessoa até a garganta", explica o fotógrafo.
"Até a Raínha (Elizabeth II) vai à Nova Zelândia e ali os maoris fazem 'lulululú' com suas línguas enormes e ela exclama: 'encantador!'", acrescenta o fotógrafo em tom bem humorado.
Bailey teve, como ele mesmo diz, "seis esposas e três casamentos" e entre suas ex-companheiras figuram a atriz francesa Catherine Denueve, com a qual se casou "por capricho", e as modelos Jean Shrimpton, Penélope Tree, Marie Helvin e sua parceira atual, a também modelo Catherine Dyer, vinte e três anos mais jovem que ele, com a qual tem três filhos.
O fotógrafo reconhece, por outro lado, que os dois primeiros fotógrafos de moda e diretores de arte que lhe contrataram olharam para ele porque eram homossexuais.
"Se não fosse por eles, eu seria hoje motorista de ônibus", afirma.
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