Kenzo e LVHM colocam fim a litígio judicial após acordo
Paris - O estilista japonês Kenzo Takada e o grupo
francês de artigos de consumo de luxo LVHM chegaram a um acordo para
pôr fim a um litígio judicial, mas os termos não foram revelados,
disseram nesta quarta-feira fontes judiciais.
O Tribunal de Grande Instância de Paris deve arquivar o caso nos
próximos dias, disseram as fontes.
O criador acusava o LVHM, que possui a sociedade Kenzo S.A., de
haver utilizado em vários produtos a marca "Kenzo Takada" escrita em
caracteres chineses, da qual ele era proprietário.
O japonês vendeu a Kenzo S.A. o LVMH em 1993 por 29 milhões de
euros e em abril de 1997 o grupo devolveu as marcas de "Kenzo
Takada" ao estilista por uma quantia simbólica.
Segundo seus advogados, os acordos alcançados entre ambas as
partes previam que o nome e sobrenome do estilista eram de sua
propriedade, e o LVHM só conservava o direito de explorar o nome
"Kenzo".
Após deixar o grupo LVHM em outubro de 1999, Takada quis retomar
sua atividade no mundo da moda e ao tentar registrar seu nome e
sobrenome em caráteres chineses no fim de 2000 se surpreendeu ao
saber que a sociedade francesa já os explorava.
Durante a audiência do julgamento, em fevereiro passado, a defesa
de Kenzo solicitou que se designasse um especialista judicial para
avaliar o prejuízo de seu cliente pelos direitos autorais não
recebidos entre 1997 e 2005.
Enquanto isso, o estilista exigia 6,4 milhões de euros em
conceito de danos e interesses.
A defesa do LVHM argumentou que Kenzo S.A. era o proprietário da
marca Kenzo Takada em caracteres chineses e que só devia devolvê-la
em caracteres latinos.
francês de artigos de consumo de luxo LVHM chegaram a um acordo para
pôr fim a um litígio judicial, mas os termos não foram revelados,
disseram nesta quarta-feira fontes judiciais.
O Tribunal de Grande Instância de Paris deve arquivar o caso nos
próximos dias, disseram as fontes.
O criador acusava o LVHM, que possui a sociedade Kenzo S.A., de
haver utilizado em vários produtos a marca "Kenzo Takada" escrita em
caracteres chineses, da qual ele era proprietário.
O japonês vendeu a Kenzo S.A. o LVMH em 1993 por 29 milhões de
euros e em abril de 1997 o grupo devolveu as marcas de "Kenzo
Takada" ao estilista por uma quantia simbólica.
Segundo seus advogados, os acordos alcançados entre ambas as
partes previam que o nome e sobrenome do estilista eram de sua
propriedade, e o LVHM só conservava o direito de explorar o nome
"Kenzo".
Após deixar o grupo LVHM em outubro de 1999, Takada quis retomar
sua atividade no mundo da moda e ao tentar registrar seu nome e
sobrenome em caráteres chineses no fim de 2000 se surpreendeu ao
saber que a sociedade francesa já os explorava.
Durante a audiência do julgamento, em fevereiro passado, a defesa
de Kenzo solicitou que se designasse um especialista judicial para
avaliar o prejuízo de seu cliente pelos direitos autorais não
recebidos entre 1997 e 2005.
Enquanto isso, o estilista exigia 6,4 milhões de euros em
conceito de danos e interesses.
A defesa do LVHM argumentou que Kenzo S.A. era o proprietário da
marca Kenzo Takada em caracteres chineses e que só devia devolvê-la
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