Pesquisadores fazem ratos emagrecerem sem dieta
Cientistas australianos acreditam que podem ter descoberto como ajudar pessoas a perder peso sem fazer dieta.
Pesquisadores do Howard Florey Institute, em Melbourne, verificaram ser possível acelerar o metabolismo de ratos com a manipulação genética de suas células de gordura.
Os ratos que tiveram uma enzima específica removida de suas células queimaram mais calorias e engordaram menos apesar de comer a mesma quantidade de comida que outros ratos.
Os autores do estudo, publicado nesta terça-feira na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, dizem que a descoberta pode abrir caminho para drogas capazes de queimar gordura e combater o diabetes.
A pesquisa revelou que ratos em que a enzima conversora da angiotensina (ECA) havia sido removida tinham, em média, 20% menos peso do que ratos normais e até 60% menos gordura.
Por causa do metabolismo mais acelerado, os ratos também pareciam menos propensos a desenvolver diabetes, já que processavam o açúcar mais rapidamente.
Drogas que impedem a ação da ECA em humanos já estão disponíveis no mercado. Elas são usadas para combater pressão alta, mas o estudo cria a possibilidade de que elas se tornem a base para o desenvolvimento de pílulas de emagrecimento. Resta saber se elas teriam o mesmo efeito emagrecedor em humanos.
O diretor da entidade beneficente para obesos Weight Concern, Ian Campbell, disse que o estudo é "interessante", mas enfatizou que ele foi feito apenas com ratos.
Campbell disse também que embora drogas inibidoras da ECA sejam amplamente usadas no tratamento de pressão alta, não há qualquer indicação de que, mesmo em doses altas, elas possam encorajar a perda de peso em humanos.
E alertou que, mesmo que essas drogas sejam em grande parte seguras, podem provocar efeitos colaterais, como danos aos rins.
"A promessa de que alguém seja capaz de comer mais e não engordar tem pouca possibilidade de ser cumprida", disse Campbell. "As evidências que temos são de que nada funciona melhor do que uma dieta saudável e maior atividade física, com ou sem drogas para perder peso", acrescentou.
Pesquisadores do Howard Florey Institute, em Melbourne, verificaram ser possível acelerar o metabolismo de ratos com a manipulação genética de suas células de gordura.
Os ratos que tiveram uma enzima específica removida de suas células queimaram mais calorias e engordaram menos apesar de comer a mesma quantidade de comida que outros ratos.
Os autores do estudo, publicado nesta terça-feira na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, dizem que a descoberta pode abrir caminho para drogas capazes de queimar gordura e combater o diabetes.
A pesquisa revelou que ratos em que a enzima conversora da angiotensina (ECA) havia sido removida tinham, em média, 20% menos peso do que ratos normais e até 60% menos gordura.
Por causa do metabolismo mais acelerado, os ratos também pareciam menos propensos a desenvolver diabetes, já que processavam o açúcar mais rapidamente.
Drogas que impedem a ação da ECA em humanos já estão disponíveis no mercado. Elas são usadas para combater pressão alta, mas o estudo cria a possibilidade de que elas se tornem a base para o desenvolvimento de pílulas de emagrecimento. Resta saber se elas teriam o mesmo efeito emagrecedor em humanos.
O diretor da entidade beneficente para obesos Weight Concern, Ian Campbell, disse que o estudo é "interessante", mas enfatizou que ele foi feito apenas com ratos.
Campbell disse também que embora drogas inibidoras da ECA sejam amplamente usadas no tratamento de pressão alta, não há qualquer indicação de que, mesmo em doses altas, elas possam encorajar a perda de peso em humanos.
E alertou que, mesmo que essas drogas sejam em grande parte seguras, podem provocar efeitos colaterais, como danos aos rins.
"A promessa de que alguém seja capaz de comer mais e não engordar tem pouca possibilidade de ser cumprida", disse Campbell. "As evidências que temos são de que nada funciona melhor do que uma dieta saudável e maior atividade física, com ou sem drogas para perder peso", acrescentou.
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