França: Greve de imigrantes ilegais pára restaurantes
Uma greve de imigrantes ilegais na França, para exigir a regularização de sua situação no país, vem ganhando força e já provocou a paralisação de vários restaurantes e empresas, como as do setor de limpeza.
Segundo a confederação geral dos trabalhadores franceses, a CGT, o movimento já reúne cerca de 500 grevistas de mais de 20 empresas de Paris e da periferia da capital.
A maioria dos imigrantes é de origem africana, muitos dos quais dizem trabalhar há vários na França e inclusive pagar impostos.
Alguns afirmam que seus empregadores não só estão a par da situação, como aproveitam para pagar salários bem inferiores ao mínimo legal francês, de 8,44 euros brutos (cerca de R$ 22) por hora.
O salário de um imigrante em situação irregular pode ser tão baixo quanto 3,80 euros por hora, segundo as denúncias.
Os empregadores alegam que os imigrantes utilizaram documentos falsos que atestavam uma situação regular na França.
As empresas podem ter de pagar multas por terem contratado pessoas sem autorização para trabalhar no país.
Desde julho do ano passado, as empresas devem verificar junto às secretarias de Segurança Pública a autenticidade das cartas de residência de trabalhadores estrangeiros.
Estimativas indicam que a grande maioria das centenas de milhares de ilegais que vivem na França exerce uma atividade profissional regular.
Movimento
A greve se estendeu por cerca de 15 periferias de Paris. No Val-de- Marne, dezenas de trabalhadores ocupam o prédio da Federação das Empresas de Limpeza.
No restaurante Chez Papa, em um elegante bairro de Paris, 16 grevistas ocupam o local desde a semana passada. No último final de semana, um café em Neuilly-sur-Seine, subúrbio de classe alta onde o presidente Nicolas Sarkozy foi prefeito durante 19 anos, ficou fechado por causa da paralisação.
O movimento de greve vem ganhando o apoio de organizações ligadas à defesa dos direitos humanos, de partidos de esquerda e até mesmo de entidades patronais.
Dois sindicatos do setor de hotelaria e de restaurantes pediram a regularização dos imigrantes, alegando que falta mão-de-obra nessa atividade.
Um decreto do governo, anunciado no início deste ano, prevê a regularização de trabalhadores a "título excepcional" nas atividades onde faltaria mão-de-obra, como construção, limpeza e restaurantes.
Representantes do sindicato Synhocart, que reúne 20 mil empresas dos setores da hotelaria e de restaurantes, deveriam ter sido recebidos por um assessor do primeiro-ministro, François Fillon, mas o encontro foi cancelado e nenhum outro foi fixado até o momento.
O ministro do Trabalho, Xavier Bertrand, disse rejeitar qualquer regularização em massa dos trabalhadores. Ele disse que os pedidos vão ser estudados caso por caso.
Segundo a confederação geral dos trabalhadores franceses, a CGT, o movimento já reúne cerca de 500 grevistas de mais de 20 empresas de Paris e da periferia da capital.
A maioria dos imigrantes é de origem africana, muitos dos quais dizem trabalhar há vários na França e inclusive pagar impostos.
Alguns afirmam que seus empregadores não só estão a par da situação, como aproveitam para pagar salários bem inferiores ao mínimo legal francês, de 8,44 euros brutos (cerca de R$ 22) por hora.
O salário de um imigrante em situação irregular pode ser tão baixo quanto 3,80 euros por hora, segundo as denúncias.
Os empregadores alegam que os imigrantes utilizaram documentos falsos que atestavam uma situação regular na França.
As empresas podem ter de pagar multas por terem contratado pessoas sem autorização para trabalhar no país.
Desde julho do ano passado, as empresas devem verificar junto às secretarias de Segurança Pública a autenticidade das cartas de residência de trabalhadores estrangeiros.
Estimativas indicam que a grande maioria das centenas de milhares de ilegais que vivem na França exerce uma atividade profissional regular.
Movimento
A greve se estendeu por cerca de 15 periferias de Paris. No Val-de- Marne, dezenas de trabalhadores ocupam o prédio da Federação das Empresas de Limpeza.
No restaurante Chez Papa, em um elegante bairro de Paris, 16 grevistas ocupam o local desde a semana passada. No último final de semana, um café em Neuilly-sur-Seine, subúrbio de classe alta onde o presidente Nicolas Sarkozy foi prefeito durante 19 anos, ficou fechado por causa da paralisação.
O movimento de greve vem ganhando o apoio de organizações ligadas à defesa dos direitos humanos, de partidos de esquerda e até mesmo de entidades patronais.
Dois sindicatos do setor de hotelaria e de restaurantes pediram a regularização dos imigrantes, alegando que falta mão-de-obra nessa atividade.
Um decreto do governo, anunciado no início deste ano, prevê a regularização de trabalhadores a "título excepcional" nas atividades onde faltaria mão-de-obra, como construção, limpeza e restaurantes.
Representantes do sindicato Synhocart, que reúne 20 mil empresas dos setores da hotelaria e de restaurantes, deveriam ter sido recebidos por um assessor do primeiro-ministro, François Fillon, mas o encontro foi cancelado e nenhum outro foi fixado até o momento.
O ministro do Trabalho, Xavier Bertrand, disse rejeitar qualquer regularização em massa dos trabalhadores. Ele disse que os pedidos vão ser estudados caso por caso.
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