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Ato sexual ideal dura de 3 a 13 minutos, diz estudo

02/04/2008 15h01

Uma relação sexual satisfatória dura entre três e 13 minutos, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade Penn State, no Estado americano da Pensilvânia.

A pesquisa contou com a participação de 50 integrantes americanos e canadenses da Sociedade de Pesquisa e Terapia Sexual, incluindo psicólogos, médicos, assistentes sociais, terapeutas familiares e enfermeiras. Todos os envolvidos recolheram dados de milhares de pacientes durante décadas.

O estudo, publicado na revista Journal of Sexual Medicine, afirma que um ato sexual "adequado" dura entre três e sete minutos; um "desejável", de sete a 13 minutos; um "curto demais", de um a dois minutos; e um "muito longo", de dez a 30 minutos.

"A interpretação de um homem ou de uma mulher de seu funcionamento sexual, ou o de sua (seu) parceira (o) tem como base crenças pessoais fundamentadas, em parte, nas mensagens da sociedade", afirmaram os pesquisadores.

"Infelizmente, a cultura popular atual reforçou estereótipos a respeito das atividades sexuais", acrescenta o estudo.
"E muitos homens e mulheres parecem acreditar na fantasia de um pênis enorme, ereções duras como uma rocha e relações que duram a noite toda", afirmam os autores da pesquisa.

Pesquisas anteriores
Pesquisas anteriores indicavam que uma grande porcentagem de homens e mulheres gostaria que a relação sexual durasse 30 minutos ou mais.

"Esta parece ser uma situação propícia para decepção e insatisfação", afirmou um dos autores da pesquisa, Eric Corty, da Universidade Penn State.

"Com essa pesquisa, esperamos dissipar estas fantasias e encorajar homens e mulheres com informações realistas a respeito de relações sexuais aceitáveis, evitando decepções e problemas sexuais", acrescentou o pesquisador.

O estudo também poderá ajudar no tratamento de pessoas que já têm problemas sexuais.

"Se um paciente está preocupado com a duração da relação, estas informações podem ajudar a afastar a preocupação com problemas físicos e fazer com que ele seja tratado, inicialmente, com aconselhamento, ao invés de remédios", disse Corty.