Organização Pan-Americana da Saúde pede que aleitamento materno seja lei
Washington, 1 Ago 2019 (AFP) - A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) pediu nesta quarta-feira (31) aos países da América Latina e do Caribe que protejam por lei o aleitamento materno, destacando seus benefícios para a mulher e o bebê.
Com ocasião da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que é celebrada a partir de quinta-feira, a Opas lembrou que as mulheres que trabalham devem ter no mínimo 14 semanas de licença maternidade remunerada, e disse que os governos devem tentar estendê-la para pelo menos 18 semanas.
"É vital que as mulheres estejam protegidas pela lei durante a gravidez e a amamentação para que disponham do tempo adequado para dar à luz, recuperar-se e amamentar seus filhos", disse Anselm Hennis, diretor do Departamento de Doenças não Transmissíveis e Saúde Mental da Opas, citado em um comunicado.
Quatro países na América garantem uma licença maternidade remunerada de 18 semanas ou mais (Colômbia, Chile, Cuba e Venezuela), e oito países dão às mulheres ao menos 14 semanas (Belize, Brasil, Canadá, Costa Rica, Panamá, Peru, Trindade e Tobago e Uruguai), segundo dados fornecidos pela Opas, organismo regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), e fontes oficiais.
Além da licença, a Opas instou a garantir que a mãe conte com pausas suficientes e condições ótimas para amamentar uma vez que volte a trabalhar.
As mulheres que recebem uma licença maternidade de seis semanas ou menos são quatro vezes mais propensas a não amamentar ou a deixar de fazer isso antes do tempo recomendado, apontou.
Na região, apenas 38% das crianças são amamentadas exclusivamente até os seis meses de idade, como recomenda a OMS, e apenas 32% até dois anos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.