Jaulas de Gaultier, ares incas de Givenchy e renascentistas de Saab em Paris

'Vestidos-jaula' inspirados na antiga crinolina, no desfile de Jean Paul Gaultier
Imagem: AFP Jean Paul Gaultier lança a jaula como novo acessório, enquanto Givenchy convida para uma viagem a Machu Picchu e Elie Saab evoca o 'quattrocento' nos desfiles de alta-costura para a temporada outono-inverno 2008-2009, apresentada nesta quarta-feira nas passarelas de Paris.
Gaultier trouxe mulheres como aves do paraíso, com vestidos fourreaux -uma espécie de armação sobre o vestido principal- de cetim ou veludo e volumosos casacos com aplicações de peles, "protegidos" por jaulas de couro, cetim ou plumas.
"Há 20 anos se chamavam corseletes-jaulas", lembrou nesta quarta-feira o estilista, no final de sua apresentação, explicando que quando trabalhava para o figurino de um espetáculo de dança -um dos ícones de Gaultier-, teve a idéia de "fazer vestidos como crinolinas", saias com armações de arame, conhecidas também como saias-balão.
"Aqui está o vestido, e por cima a jaula, presa com ímãs. É como um acessório, uma jóia, uma espécie de novo bordado", disse Gaultier. A modelagem da "jaula" aparece também nas bainhas dos vestidos e nas cinturas altas das calças. Uma jaula fluorescente de "neon e plumas" lança raios de luz na passarela.
Para a maison Givenchy, o estilista Riccardo Tisci buscou inspiração no Peru, e convida a uma viagem para Machu Picchu com uma coleção de vestidos-ponchos de listras em marrom e bege, ponchos de organza de seda rosa bordados com franjas de cristal, grandes chapéus andinos redondos e estampas com lhamas nos pulôveres de manga curta arredondada.
A mulher de Givenchy usa bermudas de mohair -pêlo de cabra da raça com mesmo nome-, jaquetas perfecto de couro (como as usadas por Marlon Brando nos anos 60) com forro de alpaca, jaquetas de lã e vestidos assimétricos de cetim.
O libanês Elie Saab, voltou os olhos para as belezas das pinturas do Renascimento para criar uma coleção que, como o próprio espírito dos séculos XV e XVI, é formado exclusivamente por vestidos de noite de gala e boleros para festas palacianas, além de grandes vestidos vermelhos hollywoodianos.
O desfile de Saab trouxe uma sucessão de musselinas, sedas, tules, rendas e tafetás em vestidos e sobreposições. A cintura império, bem alta, predomina, e os decotes e ombros são enfeitados por laços, camadas de tecido e plissados, enquanto grandes decotes deixam as costas à mostra. As cores privilegiam os tons apagados e degradês, com rosa antigo, ameixa, cinza azulado e azul claro. Criatividade e modernização dominaram as passarelas de alta-costura de Paris.
Gaultier trouxe mulheres como aves do paraíso, com vestidos fourreaux -uma espécie de armação sobre o vestido principal- de cetim ou veludo e volumosos casacos com aplicações de peles, "protegidos" por jaulas de couro, cetim ou plumas.
"Há 20 anos se chamavam corseletes-jaulas", lembrou nesta quarta-feira o estilista, no final de sua apresentação, explicando que quando trabalhava para o figurino de um espetáculo de dança -um dos ícones de Gaultier-, teve a idéia de "fazer vestidos como crinolinas", saias com armações de arame, conhecidas também como saias-balão.
"Aqui está o vestido, e por cima a jaula, presa com ímãs. É como um acessório, uma jóia, uma espécie de novo bordado", disse Gaultier. A modelagem da "jaula" aparece também nas bainhas dos vestidos e nas cinturas altas das calças. Uma jaula fluorescente de "neon e plumas" lança raios de luz na passarela.
Para a maison Givenchy, o estilista Riccardo Tisci buscou inspiração no Peru, e convida a uma viagem para Machu Picchu com uma coleção de vestidos-ponchos de listras em marrom e bege, ponchos de organza de seda rosa bordados com franjas de cristal, grandes chapéus andinos redondos e estampas com lhamas nos pulôveres de manga curta arredondada.
A mulher de Givenchy usa bermudas de mohair -pêlo de cabra da raça com mesmo nome-, jaquetas perfecto de couro (como as usadas por Marlon Brando nos anos 60) com forro de alpaca, jaquetas de lã e vestidos assimétricos de cetim.
O libanês Elie Saab, voltou os olhos para as belezas das pinturas do Renascimento para criar uma coleção que, como o próprio espírito dos séculos XV e XVI, é formado exclusivamente por vestidos de noite de gala e boleros para festas palacianas, além de grandes vestidos vermelhos hollywoodianos.
O desfile de Saab trouxe uma sucessão de musselinas, sedas, tules, rendas e tafetás em vestidos e sobreposições. A cintura império, bem alta, predomina, e os decotes e ombros são enfeitados por laços, camadas de tecido e plissados, enquanto grandes decotes deixam as costas à mostra. As cores privilegiam os tons apagados e degradês, com rosa antigo, ameixa, cinza azulado e azul claro. Criatividade e modernização dominaram as passarelas de alta-costura de Paris.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.