Pierre Cardin vai lançar coleção em comemoração aos seus 84 anos
Por Dominique Schroeder=(FOTOS)= PARIS, 20 Jun (AFP) - Pierre Cardin, que tem quase 60 anos de criação, faz um "balanço muito positivo" de sua carreira, ao longo da qual construiu um império, dedicando-se diariamente à moda, a "droga" deste estilista multifacetado.
Após dez anos de ausência das passarelas parisienses do prêt-à-porter masculino, Pierre Cardin apresentará em 4 de julho, dois dias depois de seu 84º aniversário, uma nova coleção na capital francesa.
Às vésperas do aniversário de 84 anos, Cardin, que começou a carreira como colaborador de Christian Dior, em 1946, disse olhar para trás sem nostalgia e com orgulho.
"Tive a sorte de ser o mais jovem estilista de Paris" e "agora, evidentemente, (sou) o mais velho", brincou. "Nada lamento. Se tivesse que voltar a começar uma carreira com a ambição dos 20 anos, o faria com o mesmo entusiasmo", disse Cardin à AFP em seu escritório, em Paris, repleto de livros, recortes de jornais e fotos que o mostram junto aos grandes nomes do mundo da moda.
"É uma carreira que me deu muitas satisfações no plano criativo, no financeiro e no da notoriedade", acrescentou o estilista, que disse se sentir orgulhoso de ter "realizado com sucesso e sozinho, sem financiamento, sem banco ou conselheiro, o negócio" que sonhou aos 20 anos de idade, e por "tê-lo feito como quis".
O império de Pierre Cardin, que hoje tem 800 licenças em mais de 170 países, se estende aos setores da moda, de restaurantes (Maxim's), perfumaria, hotelaria, design e cultura (com o Espaço Cardin, em Paris, e o castelo Lacoste na região de Luberon, sul da França).
Empresário, membro da Academia Francesa de Belas-Artes, embaixador honorário da Unesco, Pierre Cardin continua sendo, antes de tudo, um homem apaixonado pela moda. "A moda para mim é uma atividade de todos os dias, é minha droga", confessou.
Em 4 de julho, ele voltará às passarelas parisienses com uma coleção de prêt-à-porter masculino, apresentada em manequins de madeira em seu novo centro cultural do IV distrito de Paris.
"Acredito que ainda tenho coisas a dizer", explicou, decidido a demonstrar que "ainda existe" e que continua tão criativo quanto antes.
O estilista, que lembrou nunca ter deixado de criar e de apresentar desfiles no exterior, proporá desta vez "peças com ar condicionado", como jaquetas com cortes horizontais nas costas para permitir a passagem do ar.
Até hoje Pierre Cardin recusa-se a limitar sua atividade à França e à alta costura. No ano que vem, será objeto de uma grande retrospectiva no Museu Galliera, o museu da moda de Paris.
A exposição prestará uma homenagem ao estilista visionário que inventou o "vestido bolha" e as peças gráficas inspiradas no cosmos, que levaram o prêt-à-porter para as ruas e sua moda para Pequim ou Moscou.
Os organizadores da mostra poderão escolher entre os 10.000 modelos que Cardin tem guardado desde o início de sua carreira. Seu "museu" pessoal, situado em Saint-Ouen (periferia de Paris) tem 3.500 metros quadrados, destinados à moda e 3.500 metros quadrados para os móveis.
Há vários anos, Pierre Cardin estuda vender sua firma, com faturamento estimado em seis bilhões de euros (7,5 bilhões de dólares), mas ainda não decidiu quando o fará e revelou procurar a solução "mais interessante e de mais prestígio".
Enquanto isso, continua trabalhando.
"Sou feliz quando trabalho, nada me aborrece, é no trabalho que encontro o meu equilíbrio", disse.
Após dez anos de ausência das passarelas parisienses do prêt-à-porter masculino, Pierre Cardin apresentará em 4 de julho, dois dias depois de seu 84º aniversário, uma nova coleção na capital francesa.
Às vésperas do aniversário de 84 anos, Cardin, que começou a carreira como colaborador de Christian Dior, em 1946, disse olhar para trás sem nostalgia e com orgulho.
"Tive a sorte de ser o mais jovem estilista de Paris" e "agora, evidentemente, (sou) o mais velho", brincou. "Nada lamento. Se tivesse que voltar a começar uma carreira com a ambição dos 20 anos, o faria com o mesmo entusiasmo", disse Cardin à AFP em seu escritório, em Paris, repleto de livros, recortes de jornais e fotos que o mostram junto aos grandes nomes do mundo da moda.
"É uma carreira que me deu muitas satisfações no plano criativo, no financeiro e no da notoriedade", acrescentou o estilista, que disse se sentir orgulhoso de ter "realizado com sucesso e sozinho, sem financiamento, sem banco ou conselheiro, o negócio" que sonhou aos 20 anos de idade, e por "tê-lo feito como quis".
O império de Pierre Cardin, que hoje tem 800 licenças em mais de 170 países, se estende aos setores da moda, de restaurantes (Maxim's), perfumaria, hotelaria, design e cultura (com o Espaço Cardin, em Paris, e o castelo Lacoste na região de Luberon, sul da França).
Empresário, membro da Academia Francesa de Belas-Artes, embaixador honorário da Unesco, Pierre Cardin continua sendo, antes de tudo, um homem apaixonado pela moda. "A moda para mim é uma atividade de todos os dias, é minha droga", confessou.
Em 4 de julho, ele voltará às passarelas parisienses com uma coleção de prêt-à-porter masculino, apresentada em manequins de madeira em seu novo centro cultural do IV distrito de Paris.
"Acredito que ainda tenho coisas a dizer", explicou, decidido a demonstrar que "ainda existe" e que continua tão criativo quanto antes.
O estilista, que lembrou nunca ter deixado de criar e de apresentar desfiles no exterior, proporá desta vez "peças com ar condicionado", como jaquetas com cortes horizontais nas costas para permitir a passagem do ar.
Até hoje Pierre Cardin recusa-se a limitar sua atividade à França e à alta costura. No ano que vem, será objeto de uma grande retrospectiva no Museu Galliera, o museu da moda de Paris.
A exposição prestará uma homenagem ao estilista visionário que inventou o "vestido bolha" e as peças gráficas inspiradas no cosmos, que levaram o prêt-à-porter para as ruas e sua moda para Pequim ou Moscou.
Os organizadores da mostra poderão escolher entre os 10.000 modelos que Cardin tem guardado desde o início de sua carreira. Seu "museu" pessoal, situado em Saint-Ouen (periferia de Paris) tem 3.500 metros quadrados, destinados à moda e 3.500 metros quadrados para os móveis.
Há vários anos, Pierre Cardin estuda vender sua firma, com faturamento estimado em seis bilhões de euros (7,5 bilhões de dólares), mas ainda não decidiu quando o fará e revelou procurar a solução "mais interessante e de mais prestígio".
Enquanto isso, continua trabalhando.
"Sou feliz quando trabalho, nada me aborrece, é no trabalho que encontro o meu equilíbrio", disse.
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