Junho de 2022: cenário de dificuldade e restrições aumenta o medo do futuro

Junho começa um tanto engessado, com dificuldades práticas, morosidade em decisões e burocracias emperrando caminhos. Marte e Júpiter mantêm a belicosidade em alta, o que podemos lamentar, haja vista os episódios de explosão de violência no Brasil e em outros países.

Antes de mais nada: Saturno, que está em Aquário desde o final de 2021, atravessa um ponto sensível durante todo o ano de 2022. A partir do dia 04, ele ficará retrógrado, apontando uma revisão de comportamento social pós-covid, bem como a retração econômica e o retorno de posturas mais cautelosas em relação a investimentos, especialmente na área imobiliária.

O astro da responsabilidade, como também chamamos Saturno, enfatiza que precisamos rever prioridades sociais. Afinal, ele estará conjunto com o ascendente do mapa da Independência do Brasil, Aquário, em um evento raro e memorável que ocorre a cada 28 ou 30 anos. É sinal de que precisaremos repensar os objetivos nacionais sob um cenário de dificuldades e restrições, redefinindo papéis do governo e da população.

A título de registro: foi assim em 1934 (promulgação da Constituição daquele ano), 1963 (plebiscito sobre parlamentarismo), 1964 (golpe militar que depôs o então presidente João Goulart), 1993 (novamente um plebiscito sobre o sistema de governo no Brasil). São apenas exemplos para reforçar a importância de Saturno em Aquário para o Brasil, bem como as possibilidades que nos aguardam.

Além de Saturno retrógrado, Netuno também começa sua retrogradação no final do mês. O astro da ilusão e da fantasia vem há tempos ativando negativamente o mapa astral do Brasil, o que tem a ver com aumento da descrença e do desnorteamento. Mais uma vez, a retração econômica e o medo do futuro são fortalecidos.

Para aliviar um pouco o cenário, Mercúrio em Gêmeos e em movimento direto a partir do dia 13, traz mais dinamismo, negociações e agilidade nas comunicações, desemperrando um pouco a burocracia. A partir de então, haverá mais movimento na corrida eleitoral, que terá campanhas decolando em tempo recorde. Além disso, uma eletrizante conjunção de Vênus e Urano em Touro, entre 10 e 13, trará novidades no campo da tecnologia e favorecerá as manifestações e lutas das mulheres.

Entre a Lua cheia em Sagitário, no dia 14, e a Lua minguante em Peixes, no dia 21, um acordo importante de planejamento econômico pode ter lugar. Sol e Saturno estarão em sintonia favorecendo decisões que visam agilizar as comunicações, a educação básica e as relações internacionais. No mesmo período, Mercúrio e Júpiter em acordo astral destacam negociações sobre a exploração de riquezas do subsolo com empresas internacionais.

Já entre os dias 20 e 22, Vênus e Plutão não estarão favoráveis ao equilíbrio ecológico do país. É quando questões ambientais podem ganhar amplitude internacional devido a denúncias de enfrentamento, violência e destruição do meio ambiente.

Eis que chega o inverno junto com a Lua minguante em Câncer, no dia 21. A ênfase nos temas relativos ao signo se torna maior, assim como sua urgência: abrigo, proteção da família e sentimento de pertencimento. Em alguns momentos, o medo do desconhecido pode aumentar casos de xenofobia. No Brasil, setores ligados aos serviços públicos, especialmente de atendimento a mulheres e crianças, devem receber maior atenção e destaque.

E por falar em mulheres, com Vênus em Gêmeos a partir do dia 22, começa uma fase de maior destaque para aquelas que estiverem envolvidas nos campos de comunicação, política, tecnologia e educação. Lideranças femininas poderão ter voz entre as oposições. Lembrando que o signo de Gêmeos, no caso do Brasil, tem a ver tanto com o povo - por ser o posicionamento da Lua - quanto com movimentos de oposição. Por isso, podemos esperar maior destaque nesse sentido.

Na última semana, com Marte e Saturno em sintonia, medidas de regulamentação, restrição e disciplina podem ser o tema das manchetes. A revolta contra imposições autoritárias será maior conforme o mês for chegando ao final, graças ao aspecto tenso entre Marte e Plutão no dia 28. É quando a Lua nova em Câncer encerra o mês com um acentuado clima de temor e instinto de proteção contra o futuro incerto e de escassez que nos espera.