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Uma história de superação

Com primeira prótese de balé, brasileira dança em grande teatro do Rio

oferecido por Selo Publieditorial

Melina Reis é bailarina clássica desde os 13 anos. Aos 17, sofreu um acidente de moto e precisou passar por inúmeras cirurgias - sem sucesso. Aos 30 anos, ela teve que tomar a difícil decisão de amputar a perna esquerda por causa de uma infecção no osso.

Meus familiares e alguns amigos foram contra, mas eu não tinha muito tempo. A infecção estava se agravando rapidamente. Eu poderia morrer. No primeiro momento, só pensei que nunca mais poderia dançar. Mas, graças a Deus, tudo foi diferente"

Quando sofri o acidente de moto em São Paulo, estava na garupa do meu grande amor da adolescência. No cruzamento, um carro bateu na gente e esmagou minha perna. Tive uma fratura exposta. Os médicos só juntaram tudo e costuraram. Disseram que não havia estrutura suficiente para fazer nada por mim ali. Fui transferida para outra unidade para uma nova cirurgia", lembra a bailarina.

Após a segunda operação, Melina teve uma infecção grave e a perna esquerda começou a necrosar. Ela teve que ir ao centro cirúrgico duas vezes por semana, durante quatro meses e, depois da alta, passou três anos sem andar.

A rotina de tratamento consistia em ir diariamente ao hospital para fazer curativos, tomar remédios e fazer sessões de câmara hiperbárica - uma espécie de cápsula onde pacientes passam duas horas hermeticamente fechados, recebendo oxigênio puro.

Logo depois da batida, fiquei sabendo que todas as pessoas que sofrem acidentes de trânsito têm direito ao Seguro DPVAT

Melina Reis

Taty Torres

Força, equilíbrio e dedicação

Depois de passar por tantas privações, Melina ainda retirou 15 cm da tíbia - um osso da perna - e tentou voltar ao balé, mas ficava muito frustrada, porque não podia mais fazer todos os movimentos. "Muitos tentaram minimizar meus sonhos, diziam ser impossível, mas eu não admitia. Sou muito teimosa e tenho muita fé em Deus", conta.

Nesse período, era sofrido dançar. Melina sentia muitas dores, mas o balé era o que a ajudava a seguir em frente. Em 2014, Melina teve uma grave infecção e se afastou de tudo: trabalho, dança, e da tentativa de continuar andando.

Foi aí que o médico me disse: 'ou amputamos ou tentamos salvar a perna de novo'. Eu estava cansada e sofria com as dores. Então decidi pela amputação. Racionalmente, era impossível pensar em voltar a dançar. Mas lá dentro de mim, sentia que podia ser diferente", descreve.

Ao começar a usar a prótese, Melina alimentava o sonho de voltar a dançar. Mas ela buscou opções para bailarinas e não encontrou nenhuma. Foi então que conheceu o fisioterapeuta e protesista José André Carvalho. Ela perguntou se era possível fazer uma prótese no formato de um pé de bailarina, com ponta e tudo. "Generoso, ele abraçou a ideia e em 15 dias entregou", relembra.

Taty Torres

Um brinde aos recomeços

Em 2016, veio a grande transformação e três semanas depois de começar a usar a primeira prótese de bailarina do mundo, Melina já soltava a barra durante a dança.

O maior sonho que já tive foi realizado. Quando percebi, já estava dançando na ponta

Agora, aos 34 anos, Melina consegue dançar livremente, sem as dores que sentia antes da amputação. "Tive muito apoio dos meus amigos e familiares. Mas o preconceito existe, até mesmo por parte de outros amputados, que questionam a forma como eu lido com essa limitação. A maior dificuldade é saber onde está o meu novo eixo, o meu novo equilíbrio. A prótese precisa estar perfeita, mas tenho um excelente profissional me ajudando com ela", explica.

Graças ao trabalho dos médicos, Melina diz que se sente muito melhor do que antes: sem limitações, focada nos desafios do presente e com uma nova interpretação do que é o amor. A bailarina também se tornou mãe. Zoe está agora com dois anos e meio.

Taty Torres

Melina ainda vai muito mais longe

A história da bailarina que enfrentou tudo e todos para voltar a fazer o que mais amava inspira o Seguro DPVAT, que ajuda motoristas, passageiros e pedestres em casos de acidente de trânsito em todo o Brasil. Com o apoio do seguro do acidente de trânsito e o preparo de sua coreógrafa, Claudia Gonçalves, Melina está ensaiando para uma apresentação em um grande teatro do Rio de Janeiro.

Enquanto toda a jornada é registrada em vídeo e disponibilizada em uma websérie na página e nas redes sociais do Seguro DPVAT, Melina dá grandes passos com a prótese que mudou sua vida. Uma lição sobre força, agilidade, sintonia, equilíbrio e dedicação acompanhando sua história.

Histórias de superação inspiram a equipe do Seguro DPVAT a também se superar para ajudar as vítimas de acidentes de trânsito. Porque depois de um acidente, toda história tem que continuar.

A superação nos inspira

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