Agora que jogamos luz a boa parte das dúvidas, ainda resta falar sobre os ingredientes. Isso porque nessa onda consumo "do bem" várias perguntas surgem sobre há ainda bastante desinformação. Há substâncias que já receberam regulamentação e tiveram dosagem restrita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ou foram proibidas. "Desde 2006 o chumbo foi proibido, por exemplo, e há estudos que indicam seu potencial cancerígeno", explica Carolina Gramigna, dermatologista e tricologista da Clínica Adriana Cairo, de São Paulo. E a Natucor não usa ingredientes proibidos, de origem animal e é cruelty free.
"Como médicos, aconselhamos as pacientes a optarem por produtos menos agressivos. Mas o principal conselho é: antes de qualquer mudança capilar, perceba como está o atual estado do seu couro cabeludo", diz Carolina.
É comum ter algumas pequenas áreas com descamação, por conta da regeneração celular, mas esta não deve estar coçando, com vermelhidão ou ardendo. Se sentir esses sintomas, sinal amarelo. Procure um dermatologista, de preferência especializado em tricologia, que terá no consultório equipamentos capazes de visualizar e analisar o couro cabeludo, o equilíbrio lipídico e a saúde do bulbo capilar.
"Não adianta querer construir nada em um terreno com problemas. É a mesma coisa com a saúde dos fios. O couro cabeludo precisa estar bem e saudável." Além de respeitar seu corpo, o resultado será ainda melhor em um "terreno" saudável.
Outro ponto importante é fazer o teste de mecha conforme recomendação do fabricante. Em poucos minutos da aplicação do produto, sabe-se como os fios vão ficar tento em aparência, cor, mas principalmente, se continuam saudáveis após a transformação.
"Esse passo é importante porque um cabelo sensibilizado pode ficar ainda mais frágil e até danificado após os processos de coloração ou descoloração." Nada de surpresas desagradáveis. É melhor ter uma imagem fiel de como será o resultado final e já ensaiar a selfie!