Em 'alforria' da rotina de mãe, ela foi ajudante num ménage entre amigas

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Valéria e Maísa, duas amigas cariocas solteiras, resolveram fazer sexo a três com Pedro, a quem elas chamam de "moleque piranha". Ele é o tipo de homem que adora transar, tem o tal do borogodó, não faz joguinho, é entusiasmado e jamais nega um convite dessa natureza.
Pedro é a caricatura do carioca sarado de quem faz muito esporte, queimado de sol e lambido pelo sal do mar. Já transou com metade das mulheres do grupo e a sua fama é das melhores: dedicado, responsável e incansável. Marcaram em uma terça-feira, no meio da tarde.
Acontece que no dia desse encontro, algumas horas antes, elas foram almoçar com Daniela, que leva uma vida bem diferente, pois é mãe de dois filhos — um de 2 anos e meio, e o outro, um bebê de 10 meses. Nesse dia, Daniela tinha conseguido uma "alforria" na hora do almoço, pois precisava conversar com outras pessoas, falar sobre outros assuntos, que não só mamadeira, chupeta, terror noturno e desfralde.
Depois de contar sobre a rotina, alternando ideias carregadas de emoções sobre a maternidade — que iam do contentamento ao desespero, falou abertamente sobre a falta de prazer para além da vida familiar.
Foi quando Maísa num ímpeto a convidou para o ménage, que aconteceria logo mais. Confessa que convidou meio achando que ela não ia, devido à sua realidade. Mas a Daniela ficou tão entusiasmada, que com dois telefonemas conseguiu a tarde de folga e se juntou ao grupo.
Como é casada e monogâmica (supostamente) e não conversou com o marido sobre isso, disse que ia só ficar como voyeur. Era como assistir um filme pornô, disse para si mesma, tentando atenuar qualquer possibilidade de remorso. Estava cansada dessa palavra: culpa, a cobrança incessante para ser uma mãe dedicada, carinhosa, paciente e sábia. Foda-se, no melhor dos termos.
Quando chegaram a casa do "moleque piranha" — que ela ainda não conhecia — ficou encantada com os bons modos e a preparação do ambiente. O rapaz era mesmo bom no assunto.
O apartamento estava limpo, ele tinha acendido algumas velas, e colocado alguma playlist que combinava com sexo. Depois de tomarem umas cervejas e quando Maisa e Valéria trocaram um beijo profundo e aparentemente molhado, Daniela se postou confortavelmente em uma poltrona, de onde podia assistir a pegação.
Ela achou muito excitante ver as amigas interagindo entre si e com Pedro, afinal a única interação que via nos últimos meses era a dos animaizinhos coloridos dos jogos infantis.
Começou a se masturbar, se sentia entusiasmada e feliz, mas foi quando percebeu que Pedro demonstrou alguma dificuldade para abrir o envelope de um preservativo. Levantou-se e foi lá ajudar. Daí a Valéria pediu a gentileza se ela poderia ir buscar água e Daniela, claro, foi até a cozinha, pegou os copos, procurou uma jarra, encheu de água, colocou gelo e aproveitou para encher a forminha antes de voltá-la ao congelador.
Viu que na geladeira tinha morangos, achou boa ideia cortá-los e colocar num pote, quem sabe serviria não só para alimentá-los, mas provocaria uma cena erótica sublime. Procurou uma bandeja, e ao não encontrar, improvisou com uma travessa. Levou tudo para a sala, e encontrou Maísa ali, passando as mãos nas costas de Valéria, enquanto ela fazia sexo com Pedro.
Deu para a amiga um copo com água, um morango na boca dela; voltou para a sua posição confortável, recomeçou a masturbação e teve um orgasmo intenso e restaurador. Depois, passou ali o restante do tempo servindo ao trisal, fosse no ajustamento de travesseiros ou no abrir o envelope das camisinhas, atenta na mudança de orientação daquele pênis.
No fim das contas, Daniela não participou diretamente do ménage — mas foi garçonete, copeira, produtora de elenco e assistente de palco. Teve até direito a um orgasmo intenso e exclusivo, o que, convenhamos, é mais do que muita gente casada consegue numa tarde comum.
É impressionante como a mulher pode até sair da casa com o peito seco, mas a cabeça ainda carrega a maternidade em modo multitarefa. No ménage alheio ou na reunião do Zoom, ela segue cuidando. Só que, dessa vez, com uma mão no controle e a outra no próprio prazer.
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