Doce Maravilha 2025: com Marisa Monte, Ney Matogrosso volta a cantar 'Vira'

O sábado (27), no Rio, começou com a união potente de Mari Jasca, Duda Brack e Marcos Sacramento no segundo dia do festival Doce Maravilha. O encontro de diferentes gerações e ritmos se provou orgânico, onde a sonoridade plural funcionou como o potente fio condutor. A abertura de trabalhos foi uma celebração da Música Popular Brasileira em sua diversidade, mesclando tradição e vanguarda.

Como foi

Coube às jovens vozes de Dora Morelenbaum e Jadsa, ambas com indicações ao Grammy, subirem ao palco e unirem com doçura as essências do Rio e da Bahia. A dupla cativou o público ao apresentar o frescor de uma nova safra, exibindo a potência e a sensibilidade de suas composições.

Dora Morelenbaum convidou Jadsa para participar do show no Doce Maravilha, sábado (27), no Rio
Dora Morelenbaum convidou Jadsa para participar do show no Doce Maravilha, sábado (27), no Rio Imagem: Diego Padilha/Divulgação

Festa de rua, lúdico e homenagens

O clima esquentou de vez com a parceria vibrante de Lamparina e Mariana Aydar. O palco se transformou em uma verdadeira festa de rua e um caldeirão de ritmos, celebrando o melhor dos sotaques e da música brasileira. A parceria, já vista em "Conversa Fiada", aqueceu o público com uma entrega contagiante.

O encontro de Lamparina e Mariana Aydar subiu a temperatura do Doce Maravilha 2025
O encontro de Lamparina e Mariana Aydar subiu a temperatura do Doce Maravilha 2025 Imagem: Alex Woloch/Divulgação

Na pré-estreia de PARTIMPIM, Adriana Calcanhotto retornou após 15 anos para comandar um universo lúdico, emocionando de crianças a adultos. Ao lado de músicos consagrados como Davi Moraes, a artista entregou um espetáculo que resgata a pureza e a magia de seu projeto em que a compositora vira intérprete.

Adriana Calcanhotto apresentou seu projeto lúdico PARTIMPIM
Adriana Calcanhotto apresentou seu projeto lúdico PARTIMPIM Imagem: Diego Padilha/Divulgação
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Na seara das homenagens, o festival celebrou Erasmo Carlos e Simonal. A parte sunset do sábado fez uma emocionante ode a ícones falecidos da música nacional, unindo a força da Orquestra Imperial, Jota.pê e Gaby Amarantos em "Erasmo Imperial"; Simoninha, Max de Castro, Ícaro Silva e o Acadêmicos do Baixo Augusta em uma festa cheia de ritmo e reverência, no melhor da "pilantragem".

Gaby Amarantos participa do show tributo 'Erasmo Imperial', no Doce Maravilha 2025, no Rio
Gaby Amarantos participa do show tributo 'Erasmo Imperial', no Doce Maravilha 2025, no Rio Imagem: Alex Woloch/Divulgação

Poder do Baiana e conexão Ney-Marisa

Chegando à reta final, o BaianaSystem transformou a arena em uma maré de movimento. O navio pirata da banda comandou o público sob as ordens de Russo Passapusso, que fez todos "descerem e levantarem" no seu ritmo hipnótico. Com o espetáculo "Lundu Rock Show", o grupo baiano fundiu trabalhos de diferentes fases com maestria, reafirmando seu poder ao vivo.

Show do BaianaSystem no Doce Maravilha 2025
Show do BaianaSystem no Doce Maravilha 2025 Imagem: Diego Padilha/Divulgação

Para encerrar, um dos shows mais aguardados: Ney Matogrosso convida Marisa Monte. A união de dois ícones da música proporcionou momentos únicos e de grande comoção, incluindo a surpresa de "Vira", canção que remonta a décadas não cantada por Ney.

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Marisa Monte cantou 'Vira', canção que há tempos Ney Matogrosso não cantava ao vivo
Marisa Monte cantou 'Vira', canção que há tempos Ney Matogrosso não cantava ao vivo Imagem: Alex Woloch/Divulgação

A delicadeza e a força dos artistas se uniram no palco em duetos memoráveis. A dupla coroou a noite com a emocionante divisão de vocais em "Leãozinho", de Caetano Veloso.

Opinião

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