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Prepare-se para a última superlua do ano

Superlua se destaca entre o topo de edifícios no Kansas, EUA. A superlua ocorre quando a Lua se aproxima da órbita da Terra, fazendo com que ela pareça maior e mais brilhante do que o normal - Dave Kaup/Reuters
Superlua se destaca entre o topo de edifícios no Kansas, EUA. A superlua ocorre quando a Lua se aproxima da órbita da Terra, fazendo com que ela pareça maior e mais brilhante do que o normal Imagem: Dave Kaup/Reuters

Do UOL, em São Paulo

07/09/2014 13h22Atualizada em 07/09/2014 22h40

A última superlua deste ano poderá ser vista nesta segunda-feira (8), completando o trio de superluas iniciado em julho. Embora não seja tão espetacular quanto sua aparição em 10 de agosto, a superlua de setembro ainda oferece a chance de apreciar um fenômeno que poderá ser visto nos Hemisférios Norte e Sul do globo, de acordo com a Nasa (agência espacial americana). 

Superluas são um fenômeno no qual a Lua atinge um ponto em sua órbita mais próxima da Terra, o que faz com que o satélite pareça muito maior e mais brilhante.
 
A lua já aparece neste domingo (7) em seu perigeu, o termo astronômico mais correto para esse momento em que o satélite está mais próximo da Terra. Na noite desta segunda-feira, porém, o satélite estará a uma distância estimada de 358.392 km da Terra. Segundo astrônomos da Nasa, a lua terá um tamanho 7% maior e um brilho 15% mais intenso para quem observar o fenômeno.
 
Em 2014, apenas em 8 de outubro a lua deve voltar a impressionar, graças ao fenômeno da “lua de sangue” –quando ela irradia um tom avermelhado.
 
Já em 2015, haverá seis superluas que devem atingir seu ápice em 20 de janeiro, 18 de fevereiro, 20 de março, 29 de agosto, 28 de setembro e 27 de outubro. A maior superlua será a de setembro.
 

Como ver

O melhor momento para apreciar a última superlua do ano é logo que ela aparece no horizonte, já que parece maior e com um colorido mais intenso do que quando alcança o alto do céu.
 
É neste momento em que o satélite surge no céu que podem ser feitas as melhores fotos, já que a lua aparece “baixa” no horizonte, acima de casas, prédios e árvores, o que permite “comparar” seu tamanho a de objetos do nosso cotidiano.
 
“Ainda que não seja algo especial do ponto de vista científico, é sem dúvida um fenômeno muito poético e romântico”, afirma Geza Gyuk, astrônomo do Adler Planetarium em Chicago, nos Estados Unidos.
 
Segundo ele, o momento ideal para fotografar a superlua seria logo que o sol se põe, quando o satélite está baixo no céu e a noite cai sobre a Terra. “As pessoas não deveriam se preocupar em encontrar o melhor lugar ou hora, apenas olhar para o alto e admirar a lua o quanto puderem”, diz.