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Início do 5G nas capitais pode ser adiado para o fim de setembro

Antena 5G instalada em fazenda modelo em Rondonópolis (MT) Imagem: Guilherme Martimon/Mapa

Amanda Pupo

12/05/2022 08h23

O Grupo de Acompanhamento das Obrigações da Faixa de 3,5 GHz (Gaispi) aprovou na quarta-feira, 11, um prazo adicional de 60 dias para as operadoras começarem a rodar a tecnologia 5G nas capitais.

Assim, o novo limite seria estendido para o dia 29 de setembro, às vésperas das eleições (o primeiro turno ocorre no dia 2 de outubro). A decisão ainda precisa ser avaliada pelo conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A tecnologia 5G é a quinta geração das redes de comunicação móveis. Ela promete velocidades até 20 vezes superiores às da 4G.

Apesar do novo prazo, o conselheiro da Anatel e presidente do Gaispi, Moisés Moreira, afirmou ao Estadão/Broadcast que o sinal 5G poderá começar a funcionar em centros urbanos dentro do período previsto originalmente, 31 de julho.

De acordo com Moreira, a medida foi tomada por "cautela". Segundo ele, as empresas relataram escassez de equipamentos necessários para a implantação do 5G. É o caso do aparelho que funciona como filtro nas antenas profissionais, para que não haja interferência com o sinal do 5G.

Em nota, a Anatel reforçou que o prazo adicional foi adotado pela "impossibilidade de entrega de equipamentos pela indústria", especialmente para a mitigação de interferências nas estações satelitais, dentro do prazo original.

Segundo o órgão, a Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) justificou que o lockdown na China, a escassez de semicondutores, as limitações do transporte aéreo e a demora no desembaraço aduaneiro trouxeram impactos ao projeto.

"O grupo aprovou ainda que a proposta deverá prever a possibilidade de antecipação da liberação do uso de faixa em determinadas áreas de prestação, conforme avaliação a ser realizada pela EAF e aprovada pelo Gaispi, mediante comunicação ao conselho diretor", afirmou a Anatel, acrescentando que o edital do leilão do 5G já previa prorrogação do prazo por 60 dias, desde que constatadas dificuldades técnicas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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