Por que empresa devolveu lote arrematado por R$ 900 mil no leilão do 5g
Após sair com um lance vitorioso no leilão do 5G e ter sido classificada como uma das seis novas entrantes no setor de telefonia móvel, a Fly Link apresentou um pedido de desistência do lote arrematado. A empresa havia levado o H42 com uma outorga de R$ 900 mil, para operar na faixa de 26 GHz e atender cidades do Sul de Minas Gerais, municípios de Goiás, de São Paulo e a cidade de Paranaíba, no Estado de Mato Grosso do Sul.
Na faixa de 26 GHz, as empresas devem prover com 5G redes empresariais em setores como da Indústria, Mineração, Logística e Agronegócio.
Quem arrematou lotes na faixa tem como compromisso a implementação de projetos de conectividade nas escolas.
Em nota, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou que o pedido de desistência foi apresentado pela Fly Link nesta segunda-feira, 8, no qual informou o desinteresse no ativo por não ter arrematado outros lotes que complementariam o seu modelo de negócios.
De acordo com a agência, o edital estabelece que a desistência de participação em qualquer dos lotes implica a execução da Garantia de Manutenção da Proposta e aplicação de multa de 10% sobre o preço ofertado na proposta vencedora. "Tendo em vista que não houve proposta adicional ao Lote H-42 considera-se o mesmo deserto", afirmou a Anatel.
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