Mais antiga contaminação por chumbo em seres humanos é descoberta na França
Paris, 31 out (EFE).- Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu, graças à análise dos restos de duas crianças neandertais, a mais antiga contaminação por exposição ao chumbo no homem até o momento, um achado que data de 250.000 anos atrás.
A descoberta, realizada no sítio arqueológico de Payre, em Ardèche, região do sudeste da França, demonstrou a contaminação por chumbo que os dois menores sofreram devido à presença deste elemento químico nos seus esmaltes dentais.
"Visivelmente morreram por envenenamento de chumbo, pois os indivíduos viveram em uma região - perto de minas - com suficiente chumbo para que se registrasse nos seus dentes", afirmou à Agência Efe a pesquisadora do Centro para Pesquisa Científica da França, Marie-Hélène Moncel.
Moncel assegurou também que os pesquisadores "aplicaram métodos inovadores" para descobrir sua maneira de alimentar-se e as datas dos seus nascimentos, recorrendo ao fato de que os dentes crescem em ritmo e forma similar aos anéis das árvores.
Pesquisadora à frente do projeto, Moncel foi quem encontrou os restos humanos que datam de 250.000 anos atrás destes dois exemplares denominados "neandertais antigos ou pré-neandertais".
Os cientistas também puderam realizar outras constatações, como a de que os menores caíram doentes durante a temporada invernal ou que um deles nasceu na primavera.
Depois de analisar as concentrações de bário - um marcador do consumo lácteo no organismo -, se chegou à conclusão de que as crianças foram amamentadas até a idade de dois anos e meio.
O estudo, publicado nesta quarta-feira na revista "Science Advances", representa um avanço significativo no conhecimento dos hábitos de vida dos neandertais.
"O objetivo é saber como souberam se adaptar ao clima na Europa e às bruscas variações climáticas às quais foram submetidos esses seres que sobreviveram durante 300.000 anos. Não acredito que nós sobrevivamos tanto", declarou a pesquisadora.
A descoberta, realizada no sítio arqueológico de Payre, em Ardèche, região do sudeste da França, demonstrou a contaminação por chumbo que os dois menores sofreram devido à presença deste elemento químico nos seus esmaltes dentais.
"Visivelmente morreram por envenenamento de chumbo, pois os indivíduos viveram em uma região - perto de minas - com suficiente chumbo para que se registrasse nos seus dentes", afirmou à Agência Efe a pesquisadora do Centro para Pesquisa Científica da França, Marie-Hélène Moncel.
Moncel assegurou também que os pesquisadores "aplicaram métodos inovadores" para descobrir sua maneira de alimentar-se e as datas dos seus nascimentos, recorrendo ao fato de que os dentes crescem em ritmo e forma similar aos anéis das árvores.
Pesquisadora à frente do projeto, Moncel foi quem encontrou os restos humanos que datam de 250.000 anos atrás destes dois exemplares denominados "neandertais antigos ou pré-neandertais".
Os cientistas também puderam realizar outras constatações, como a de que os menores caíram doentes durante a temporada invernal ou que um deles nasceu na primavera.
Depois de analisar as concentrações de bário - um marcador do consumo lácteo no organismo -, se chegou à conclusão de que as crianças foram amamentadas até a idade de dois anos e meio.
O estudo, publicado nesta quarta-feira na revista "Science Advances", representa um avanço significativo no conhecimento dos hábitos de vida dos neandertais.
"O objetivo é saber como souberam se adaptar ao clima na Europa e às bruscas variações climáticas às quais foram submetidos esses seres que sobreviveram durante 300.000 anos. Não acredito que nós sobrevivamos tanto", declarou a pesquisadora.
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