Cientistas refutam lei que explicava distribuição de estrelas
Paris, 30 abr (EFE).- Um grupo internacional de pesquisadores refutou a lei de astrofísica que data de 1955 e explica que a distribuição de estrelas em função de sua massa depende do lugar onde elas se formam.
Até agora, acreditava-se que a distribuição dos astros em função de sua massa estava determinada pelo lugar onde os mesmos tinham se formado, segundo uma lei astrofísica formulada em 1955 pelo astrofísico Edwin Salpeter.
No entanto, uma equipe coordenada pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França desmontou essa teoria, mas, por enquanto, sem formular uma nova sobre a distribuição dos astros.
"A mesma coisa foi observada tantas vezes que levou a crer que se tratava de uma verdadeira lei", explicou à Agência Efe Frédérique Motte, do CNRS, que acrescentou que, na realidade, "a distribuição não depende do lugar onde a estrela se forma".
Motte afirmou que a descoberta publicada nesta segunda-feira na revista "Nature Astronomy" terá "desdobramentos importantes", já que a distribuição das estrelas "é um dos parâmetros fundamentais na astrofísica".
Para chegar aos resultados, a equipe de cientistas analisou uma região distante de nossa galáxia conhecida como W43-MM1, na qual existe uma forte atividade de formação de estrelas.
Segundo Motte, esta descoberta foi possível graças às novas técnicas que permitem realizar observações cada vez mais distantes, como as que oferece o observatório ALMA, situado em pleno deserto do Atacama, no norte do Chile.
Antes desse estudo, as conclusões eram baseadas em observações de nuvens moleculares "muito próximas" de nosso sistema solar que eram "pouco representativas da diversidade de nuvens da galáxia", esclareceu o CNRS em comunicado.
Até agora, acreditava-se que a distribuição dos astros em função de sua massa estava determinada pelo lugar onde os mesmos tinham se formado, segundo uma lei astrofísica formulada em 1955 pelo astrofísico Edwin Salpeter.
No entanto, uma equipe coordenada pelo Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da França desmontou essa teoria, mas, por enquanto, sem formular uma nova sobre a distribuição dos astros.
"A mesma coisa foi observada tantas vezes que levou a crer que se tratava de uma verdadeira lei", explicou à Agência Efe Frédérique Motte, do CNRS, que acrescentou que, na realidade, "a distribuição não depende do lugar onde a estrela se forma".
Motte afirmou que a descoberta publicada nesta segunda-feira na revista "Nature Astronomy" terá "desdobramentos importantes", já que a distribuição das estrelas "é um dos parâmetros fundamentais na astrofísica".
Para chegar aos resultados, a equipe de cientistas analisou uma região distante de nossa galáxia conhecida como W43-MM1, na qual existe uma forte atividade de formação de estrelas.
Segundo Motte, esta descoberta foi possível graças às novas técnicas que permitem realizar observações cada vez mais distantes, como as que oferece o observatório ALMA, situado em pleno deserto do Atacama, no norte do Chile.
Antes desse estudo, as conclusões eram baseadas em observações de nuvens moleculares "muito próximas" de nosso sistema solar que eram "pouco representativas da diversidade de nuvens da galáxia", esclareceu o CNRS em comunicado.
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