Mamíferos e aves têm mais possibilidades de se adaptar à mudança climática
Londres, 29 jan (EFE).- Os mamíferos e as aves têm mais possibilidades de evoluir e se adaptar à rápida mudança climática do que outros animais como répteis e anfíbios, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira na revista britânica "Nature Ecology".
"Vemos que os mamíferos e as aves são mais capazes de estender seus hábitats, o que supõe que se adaptam e mudam mais facilmente", apontou Jonathan Rolland, da University of British Columbia (Canadá) e autor da pesquisa.
"Isto teria - acrescentou - um profundo impacto nos níveis de extinção e em como o nosso mundo seria visto no futuro".
Para o estudo, os cientistas combinaram dados da atual distribuição dos animais, os registros fósseis e a informação filogenética (relações evolutivas) de 11.465 espécies, o que lhes permitiu reconstruir onde viveram nos últimos 270 milhões de anos e as temperaturas que necessitaram para sobreviver.
O clima do planeta variou significativamente ao longo da história e os pesquisadores descobriram que estas mudanças determinaram o local onde vivem os animais.
Rolland sublinhou que o planeta era quente e tropical até há 40 milhões de anos, o que lhe fazia um lugar ideal para muitas espécies, mas, à medida que foi esfriando, os pássaros e os mamíferos puderam se adaptar às temperaturas mais frias, o que lhes permitiu se mudar para outros hábitats.
"Isto pode explicar por que vemos tão poucos répteis e anfíbios no Ártico", disse o especialista.
Rolland explicou que os animais que podem regular a temperatura do corpo, processo conhecido como endotermia, teriam a capacidade de sobreviver porque podem manter o calor de seus embriões, cuidar de suas crias e migrar ou hibernar.
Estas estratégias os ajudam a se adaptar à temperatura fria, diferentemente de outras espécies, acrescenta o cientista.
Rolland, que trabalhou com especialistas da Suíça e da Suécia, argumenta que estudar a evolução dos animais no passado e a forma como as espécies se adaptam dá importantes pistas para entender o impacto que as rápidas mudanças atuais de temperaturas têm na biodiversidade do planeta.
"Vemos que os mamíferos e as aves são mais capazes de estender seus hábitats, o que supõe que se adaptam e mudam mais facilmente", apontou Jonathan Rolland, da University of British Columbia (Canadá) e autor da pesquisa.
"Isto teria - acrescentou - um profundo impacto nos níveis de extinção e em como o nosso mundo seria visto no futuro".
Para o estudo, os cientistas combinaram dados da atual distribuição dos animais, os registros fósseis e a informação filogenética (relações evolutivas) de 11.465 espécies, o que lhes permitiu reconstruir onde viveram nos últimos 270 milhões de anos e as temperaturas que necessitaram para sobreviver.
O clima do planeta variou significativamente ao longo da história e os pesquisadores descobriram que estas mudanças determinaram o local onde vivem os animais.
Rolland sublinhou que o planeta era quente e tropical até há 40 milhões de anos, o que lhe fazia um lugar ideal para muitas espécies, mas, à medida que foi esfriando, os pássaros e os mamíferos puderam se adaptar às temperaturas mais frias, o que lhes permitiu se mudar para outros hábitats.
"Isto pode explicar por que vemos tão poucos répteis e anfíbios no Ártico", disse o especialista.
Rolland explicou que os animais que podem regular a temperatura do corpo, processo conhecido como endotermia, teriam a capacidade de sobreviver porque podem manter o calor de seus embriões, cuidar de suas crias e migrar ou hibernar.
Estas estratégias os ajudam a se adaptar à temperatura fria, diferentemente de outras espécies, acrescenta o cientista.
Rolland, que trabalhou com especialistas da Suíça e da Suécia, argumenta que estudar a evolução dos animais no passado e a forma como as espécies se adaptam dá importantes pistas para entender o impacto que as rápidas mudanças atuais de temperaturas têm na biodiversidade do planeta.
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