Nova expedição à ISS decola amanhã do cosmódromo de Baikonur no Cazaquistão
Baikonur (Cazaquistão), 27 jul (EFE).- Uma nova expedição à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês) decolará amanhã, sexta-feira, a bordo da nave russa Soyuz MS-05 da rampa nº1 do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a mesma de onde partiu o foguete com o primeiro homem a viajar para o espaço, o cosmonauta Yuri Gagarin, há 56 anos.
A tripulação da Soyuz MS-05 é integrada pelo cosmonauta russo Serguei Riazanski, pelo astronauta americano Randolph Bresnik, e pelo italiano da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês), Paolo Nespoli, todos eles com experiência em voos espaciais.
O lançamento da nave está previsto para as 12h48 de Brasília e, segundo o plano de voo, seis horas e 12 minutos depois a nave se acoplará ao módulo Poisk, do segmento russo da plataforma orbital, onde é esperada pelo cosmonauta russo Fiodor Yurchikhin e os astronautas americanos Jack Fischer e Peggy Whitson.
Esta será a segunda vez que uma Soyuz da classe MS se acoplará à ISS seguindo um esquema de voo abreviado, já que as anteriores o fizeram após dois dias de voo autônomo, em que os diversos sistemas da nova nave foram submetidos a testes.
A nave será colocada em órbita com a ajuda de um portador Soyuz FG: um foguete de três períodos, 313 toneladas e 49,5 metros de comprimento, capaz de levar ao espaço uma carga útil com massa de até 7,2 toneladas, e que hoje, segundo uma tradição pós-soviética, foi benzido por um sacerdote da Igreja Ortodoxa russa.
Como é habitual, as Forças Aeroespaciais da Rússia enviaram à região vários aviões e helicópteros, com a missão de garantir a segurança do lançamento e, em caso de necessidade, participar de uma eventual missão de busca e resgate.
A Roscomos, a agência espacial da Rússia, fez um seguro para o lançamento contra todos os riscos com a seguradora russa AlfaStrakhovanie, que, em caso de sinistro total, terá que pagar a quantia de 2,87 bilhões de rublos (aproximadamente US$ 48 milhões).
A missão dos três viajantes espaciais que decolarão amanhã rumo à plataforma orbital terá duração de 139 dias.
O programa russo na ISS inclui para esta expedição uma saída ao espaço exterior, que acontecerá em 17 de agosto, confirmou em coletiva de imprensa Riazanski, comandante da expedição.
"Trata-se de uma atividade fundamentalmente científica. Não faremos trabalhos de reparação", disse o cosmonauta, que tem em seu currículo três "caminhadas espaciais" e que em 2013 bateu, com um registro de 8 horas e 7 minutos, o recorde de permanência no espaço aberto.
Riazanski acrescentou que Yurchikhin, o seu companheiro de caminhada, submeterá a uma série de testes um novo modelo de traje espacial, o Orlan-MKS, dotado de um sistema automático de termorregulação.
No total, o programa científico da expedição inclui mais de 300 experimentos.
Entre outros testes científicos, Riazanski mencionou o do registro do limite de tolerância à dor e ao calor em condições de gravidade zero.
"Contudo, o experimento mais importante é o próprio voo espacial", disse o cosmonauta russo.
A ISS, um projeto de mais de US$ 150 bilhões em que participam 16 países, atualmente está integrada por 14 módulos permanentes e orbita a uma velocidade de mais de 27 mil quilômetros por hora a uma distância de 400 quilômetros da Terra.
A órbita da plataforma espacial tripulada é elevada periodicamente com ajuda dos propulsores de naves acopladas a ela, já que perde diariamente entre 100 e 150 metros de altura devido à gravitação terrestre, à atividade solar e outros fatores.
A tripulação da Soyuz MS-05 é integrada pelo cosmonauta russo Serguei Riazanski, pelo astronauta americano Randolph Bresnik, e pelo italiano da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês), Paolo Nespoli, todos eles com experiência em voos espaciais.
O lançamento da nave está previsto para as 12h48 de Brasília e, segundo o plano de voo, seis horas e 12 minutos depois a nave se acoplará ao módulo Poisk, do segmento russo da plataforma orbital, onde é esperada pelo cosmonauta russo Fiodor Yurchikhin e os astronautas americanos Jack Fischer e Peggy Whitson.
Esta será a segunda vez que uma Soyuz da classe MS se acoplará à ISS seguindo um esquema de voo abreviado, já que as anteriores o fizeram após dois dias de voo autônomo, em que os diversos sistemas da nova nave foram submetidos a testes.
A nave será colocada em órbita com a ajuda de um portador Soyuz FG: um foguete de três períodos, 313 toneladas e 49,5 metros de comprimento, capaz de levar ao espaço uma carga útil com massa de até 7,2 toneladas, e que hoje, segundo uma tradição pós-soviética, foi benzido por um sacerdote da Igreja Ortodoxa russa.
Como é habitual, as Forças Aeroespaciais da Rússia enviaram à região vários aviões e helicópteros, com a missão de garantir a segurança do lançamento e, em caso de necessidade, participar de uma eventual missão de busca e resgate.
A Roscomos, a agência espacial da Rússia, fez um seguro para o lançamento contra todos os riscos com a seguradora russa AlfaStrakhovanie, que, em caso de sinistro total, terá que pagar a quantia de 2,87 bilhões de rublos (aproximadamente US$ 48 milhões).
A missão dos três viajantes espaciais que decolarão amanhã rumo à plataforma orbital terá duração de 139 dias.
O programa russo na ISS inclui para esta expedição uma saída ao espaço exterior, que acontecerá em 17 de agosto, confirmou em coletiva de imprensa Riazanski, comandante da expedição.
"Trata-se de uma atividade fundamentalmente científica. Não faremos trabalhos de reparação", disse o cosmonauta, que tem em seu currículo três "caminhadas espaciais" e que em 2013 bateu, com um registro de 8 horas e 7 minutos, o recorde de permanência no espaço aberto.
Riazanski acrescentou que Yurchikhin, o seu companheiro de caminhada, submeterá a uma série de testes um novo modelo de traje espacial, o Orlan-MKS, dotado de um sistema automático de termorregulação.
No total, o programa científico da expedição inclui mais de 300 experimentos.
Entre outros testes científicos, Riazanski mencionou o do registro do limite de tolerância à dor e ao calor em condições de gravidade zero.
"Contudo, o experimento mais importante é o próprio voo espacial", disse o cosmonauta russo.
A ISS, um projeto de mais de US$ 150 bilhões em que participam 16 países, atualmente está integrada por 14 módulos permanentes e orbita a uma velocidade de mais de 27 mil quilômetros por hora a uma distância de 400 quilômetros da Terra.
A órbita da plataforma espacial tripulada é elevada periodicamente com ajuda dos propulsores de naves acopladas a ela, já que perde diariamente entre 100 e 150 metros de altura devido à gravitação terrestre, à atividade solar e outros fatores.
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