Topo

EUA preveem número acima da média de furacões em temporada no Atlântico

25/05/2017 14h36

Miami (EUA), 25 mai (EFE).- As previsões sobre a próxima temporada de furacões na bacia do Atlântico, que começa oficialmente em 1º de junho, indicam que ela será mais intensa que o normal, com a formação de 11 a 17 tempestades tropicais, das quais entre cinco e nove devem se transformar em furacões, e destes, entre dois e quatro seriam de categoria superior.

A Administração Nacional de Oceanos e da Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA, sigla em inglês) apresentou nesta quinta-feira suas previsões para a temporada de ciclones na bacia do Atlântico, que afeta durante seis meses os Estados Unidos, o Caribe e o México e, neste ano, tem 45% de chances de ser mais ativa que o normal.

"O prognóstico reflete nossa expectativa de um fenômeno do 'El Niño' fraco ou inexistente e as temperaturas da superfície do Atlântico próximas ou acima da média", destacou no relatório Gerry Bell, chefe da equipe de meteorologistas da NOAA.

Até 2016, o principal elemento responsável por uma atividade ciclônica abaixo do normal no Atlântico foi o 'El Niño', muito presente no Oceano Pacífico, que inibe a formação de furacões no Atlântico.

Em uma temporada considerada normal para a NOAA, são formadas, em média, 12 tempestades tropicais, das quais seis se transformam em furacões e três deles alcançam categorias superiores, a partir de 3 na escala de intensidade Saffir-Simpson.

O NOAA detalhou que as chances de a temporada de ciclones, que termina em 30 de novembro, ficar "próxima" da média é de 35%, enquanto a de que fique abaixo do normal é de apenas 20%.

O número de tempestades previstas para esta temporada inclui Arlene, a primeira tempestade tropical de 2017, que se formou em abril na metade do Atlântico, mais de um mês antes do início da temporada de ciclones.