Um quarto da superfície terrestre ficará mais seca sob aquecimento de 2ºC (estudo)
Paris, 1 Jan 2018 (AFP) - Mais de um quarto da superfície terrestre da Terra se tornará "significativamente" mais seca mesmo se a humanidade conseguir limitar o aquecimento global a 2ºC, o objetivo estabelecido no Acordo de Paris, disseram cientistas nesta segunda-feira.
Mas se contivermos o aquecimento médio a 1,5ºC, este efeito será limitado a cerca de um décimo - poupando dois terços da terra que se prevê que ressecará a 2ºC, concluíram os pesquisadores em um estudo publicado na revista científica Nature Climate Change.
A 1,5ºC, partes do sul da Europa, sul África, América Central, Austrália costeira e Sudeste Asiático - áreas que abrigam mais de um quinto da humanidade - "evitariam aridificações significativas" previstas para o cenário de 2ºC, afirmou o coautor do estudo Su-Jong Jeong, da Southern University of Science and Technology em Shenzhen, China.
"Conquistar 1,5º C seria uma ação significativa para reduzir a probabilidade de aridificação e impactos relacionados", disse à AFP.
Jeong e uma equipe usaram projeções de vários modelos climáticos, sob diferentes cenários de aquecimento, para prever padrões de seca terrestre.
A aridificação é uma ameaça importante, acelerando a degradação da terra e a desertificação, e a perda de plantas e árvores cruciais para a absorção do gás do efeito estufa dióxido de carbono.
Também intensifica as secas e incêndios florestais, e afeta a qualidade da água para cultivar e beber.
A equipe descobriu que com um aquecimento de 2ºC, que pode ser atingido entre 2052 e 2070, entre 24% e 32% da superfície terrestre total se tornará mais seca.
Mas se o aumento da temperatura for limitado a 1,5ºC - a meta mais baixa inscrita como ideal no Acordo de Paris sobre o clima -, esta porção diminui para entre 8% e 10%, disse Jeong.
Mas se contivermos o aquecimento médio a 1,5ºC, este efeito será limitado a cerca de um décimo - poupando dois terços da terra que se prevê que ressecará a 2ºC, concluíram os pesquisadores em um estudo publicado na revista científica Nature Climate Change.
A 1,5ºC, partes do sul da Europa, sul África, América Central, Austrália costeira e Sudeste Asiático - áreas que abrigam mais de um quinto da humanidade - "evitariam aridificações significativas" previstas para o cenário de 2ºC, afirmou o coautor do estudo Su-Jong Jeong, da Southern University of Science and Technology em Shenzhen, China.
"Conquistar 1,5º C seria uma ação significativa para reduzir a probabilidade de aridificação e impactos relacionados", disse à AFP.
Jeong e uma equipe usaram projeções de vários modelos climáticos, sob diferentes cenários de aquecimento, para prever padrões de seca terrestre.
A aridificação é uma ameaça importante, acelerando a degradação da terra e a desertificação, e a perda de plantas e árvores cruciais para a absorção do gás do efeito estufa dióxido de carbono.
Também intensifica as secas e incêndios florestais, e afeta a qualidade da água para cultivar e beber.
A equipe descobriu que com um aquecimento de 2ºC, que pode ser atingido entre 2052 e 2070, entre 24% e 32% da superfície terrestre total se tornará mais seca.
Mas se o aumento da temperatura for limitado a 1,5ºC - a meta mais baixa inscrita como ideal no Acordo de Paris sobre o clima -, esta porção diminui para entre 8% e 10%, disse Jeong.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.