Músculos artificiais dão 'super-poderes' a robôs
Miami, 27 Nov 2017 (AFP) - Inspirados na técnica de dobragem do origami, pesquisadores americanos elaboraram a baixo custo músculos artificiais para robôs que têm o poder de levantar objetos que pesam 1.000 vezes mais que eles.
A novidade representa uma avanço no campo da robótica suave, que está substituindo rapidamente uma velha geração de robôs com movimentos rígidos, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
"É como dar super-poderes a estes robôs", disse a autora sênior do estudo Daniela Rus, professora de engenharia eletrônica e ciência da computação no Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Os músculos, conhecidos como atuadores, são construídos em uma estrutura de bobinas de metal ou chapas de plástico, e cada músculo custa cerca de US$ 1 para ser feito, disse o estudo.
Sua inspiração no origami deriva de uma estrutura em ziguezague que alguns desses músculos utilizam, permitindo que eles se contraiam e se expandam conforme o comando, usando ar a vácuo ou pressão de água.
"O esqueleto pode ser uma mola, uma estrutura dobrada semelhante a um origami ou qualquer estrutura sólida com vazios articulados ou elásticos", afirmou o relatório.
Possíveis usos incluem habitats espaciais expansíveis em Marte, dispositivos cirúrgicos em miniatura, exoesqueletos robóticos 'wearable', dispositivos de exploração a profundidade no mar e arquitetura transformável.
"Os atuadores de músculo artificial são um dos desafios mais importantes de toda a engenharia", disse o coautor do estudo Rob Wood, professor de engenharia e ciências aplicadas na Universidade de Harvard.
A novidade representa uma avanço no campo da robótica suave, que está substituindo rapidamente uma velha geração de robôs com movimentos rígidos, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
"É como dar super-poderes a estes robôs", disse a autora sênior do estudo Daniela Rus, professora de engenharia eletrônica e ciência da computação no Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Os músculos, conhecidos como atuadores, são construídos em uma estrutura de bobinas de metal ou chapas de plástico, e cada músculo custa cerca de US$ 1 para ser feito, disse o estudo.
Sua inspiração no origami deriva de uma estrutura em ziguezague que alguns desses músculos utilizam, permitindo que eles se contraiam e se expandam conforme o comando, usando ar a vácuo ou pressão de água.
"O esqueleto pode ser uma mola, uma estrutura dobrada semelhante a um origami ou qualquer estrutura sólida com vazios articulados ou elásticos", afirmou o relatório.
Possíveis usos incluem habitats espaciais expansíveis em Marte, dispositivos cirúrgicos em miniatura, exoesqueletos robóticos 'wearable', dispositivos de exploração a profundidade no mar e arquitetura transformável.
"Os atuadores de músculo artificial são um dos desafios mais importantes de toda a engenharia", disse o coautor do estudo Rob Wood, professor de engenharia e ciências aplicadas na Universidade de Harvard.
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