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Humanos e 'unicórnios' conviveram há 30 mil anos no Cazaquistão

Recriação de imagem do rinoceronte de chifre comprido feita em 1878 - Wikimedia Commons/Public Domain/Rashevsky
Recriação de imagem do rinoceronte de chifre comprido feita em 1878 Imagem: Wikimedia Commons/Public Domain/Rashevsky

Em Wahington

29/03/2016 19h11

Um animal extinto há tempos e conhecido como unicórnio siberiano, que de fato era um rinoceronte de chifre comprido, pode ter coexistido na Terra há 29 mil anos com os humanos pré-históricos - revela uma pesquisa publicada nesta terça-feira.

Até o momento, acreditava-se em que o unicórnio siberiano, cujo nome científico é Elasmotherium sibiricum, havia desaparecido há 350 mil anos, mas um estudo publicado no American Journal of Applied Science indica que o animal persistiu por mais tempo, com base em um crânio bem preservado descoberto no Cazaquistão.

Os rinocerontes siberianos, provavelmente vegetarianos, pesavam até quatro toneladas e podiam medir dois metros de altura, por cinco de comprimento.

Seu hábitat se estendia do rio Don ao leste do atual Cazaquistão, assinala o estudo, liderado pelo paleontólogo Andrey Shpanski, da Tomsk State University (TSU).

Shpanski acrescenta que outros estudos devem ser realizados com radiocarbono para avaliar os restos de outros mamíferos que os pesquisadores dão por extintos há 50 mil, ou 100 mil anos.