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iPhone 11 Pro: bateria para mais de um dia e tamanho perfeito

Bruna Souza Cruz

De Tilt*, em São Paulo

20/11/2019 04h00

Quando pensamos nos novos celulares da Apple, a versão mais barata (iPhone 11) e a mais avançada (iPhone 11 Pro Max) são os modelos que enchem os olhos, cada um com seus apetrechos. Mas, aí, temos o filho do meio: o iPhone 11 Pro. Em meio ao caçula e ao irmão mais velho, onde é que ele fica?

É sobre ele que vamos falar hoje após testamos o modelo por pouco mais de uma semana. O que tiramos da experiência é que a versão intermediária dos iPhones tem como trunfo o fato de ser a mais compacta (ótimo para quem não gosta de celular gigante). Ah, e claro, ter uma câmera tripla tão boa quanto a do modelo mais caro.

Para os fãs de processadores de celular, o iPhone 11 Pro também conta com o A13 Bionic, o mais avançado já feito pela Apple.

Os valores do modelo variam entre R$ 6.999 e R$ R$ 8.999. Confira a seguir o review completo.


iPhone 11 Pro

Preço

A partir de R$ 6.999
TILT
4,4 /5
USUÁRIOS
4,0 /5
ENTENDA AS NOTAS DA REDAÇÃO

Novo sistema de áudio mais imersivo

Testes feitos com o processador A13 Bionic mostram que ele é um dos mais potentes atualmente

Mais pesado do que o antecessor

O tamanho mais compacto torna algumas tarefas do dia a dia mais práticas

Manteve o design da geração anterior, mas inovou na traseira com a qualidade do material que abriga a câmera tripla

Apesar de ser um ótimo celular, a versão mais em conta tem só 64 GB

Pontos Positivos

  • Câmeras tão boas quanto as do modelo mais caro
  • É o celular mais confortável de usar entre os novos iPhones
  • Melhor bateria em relação à geração anterior

Pontos Negativos

  • Design frontal ultrapassado (entalhe grande)
  • Versão mais barata só tem 64 GB de armazenamento

Veredito

O iPhone 11 Pro é um excelente aparelho. É ideal para quem gosta de modelos menores, com design compacto. As câmeras são ótimas, e o desempenho também. Ele só é um pouco mais pesado do que sua geração anterior.

O modelo 11 Pro é uma mistura de iPhone XS com 11 Pro Max. A proporção da tela é a mesma da versão do ano passado. Ao mesmo tempo, os dois celulares deste ano trazem como chamariz a câmera principal tripla, localizada na parte de trás.

No caso do iPhone 11 Pro, o design compacto agradou demais— considerando, claro, as demais qualidades de um bom celular. Alguns certamente vão achar estranho o fato dos modelos menores ainda agradarem em tempos de telas gigantes, batendo recordes.

Mas você, que tem mãos pequenas e sonha com um celular que ainda caiba no bolso, vai entender o motivo da minha felicidade com o tamanho.

Do outro lado, temos a câmera tripla, uma mudança inédita nos celulares da Apple e que inaugura de vez a entrada da empresa nesse mercado.

Assim como o irmão mais velho, a traseira é fosca (livre de marcas de dedos e menos escorregadia) e ele foi construído como uma peça única de vidro que protege a traseira e as múltiplas lentes.

Eu achei o tamanho perfeito. É compacto e você consegue fazer muitas coisas com apenas uma das mãos. Mas, o modelo de 2019 é mais pesado e ligeiramente mais espesso do que o iPhone XS.

A tela foi outra característica que o 11 Pro herdou da sua versão antiga em tamanho. As 5,8 polegadas (cerca de 14,73 cm) foram mantidas, e a tecnologia Oled também. Mas ela ganhou uma melhoria no quesito brilho, que está mais intenso e com mais qualidade.

A Apple inaugurou com a linha iPhone 11 um novo jeito de tirar fotos. E não digo pela câmera dupla no modelo caçula e pelo conjunto triplo no 11 Pro e 11 Pro Max. O sistema de processamento de fotos está ainda melhor e a inteligência artificial presente nos celulares está muito mais inteligente (eu sei, soa até redundante, mas é verdade).

Cada lente do iPhone 11 Pro tem uma função:

  • Câmera padrão de 12 MP
  • Grande angular de 12 MP (abertura de 120º)
  • Câmera de zoom de 12 MP (óptico de 2x)

A tecnologia criada para melhorar as fotos noturnas está presente na lente que tira as imagens no modo padrão. O resultado é realmente diferente de tudo o que a Apple vinha fazendo para fotos do tipo. E isso só é possível graças ao poder computacional do aparelho.

As cenas dentro de lugares com pouca luz artificial ficam realistas e nítidas. Já fotos tiradas do céu bem escuro acabam ficando um pouco mais claras do que ele realmente é. Na minha opinião, não vejo nada negativo quanto a isso.

A câmera frontal também recebeu melhorias de hardware e software. Ela foi de 7 MP para 12 no modelo atual. Além disso, agora ela faz gravação em 4K e faz selfies em câmera lenta.

O Face ID também está bem melhor e já consegue reconhecer o rosto do usuário em mais ângulos. Não tivemos problemas com ele.

O processador A13 Bionic está presente em todos os lançamentos da Apple neste ano. Ele foi pensado para dar mais eficiência para o usuário com um consumo de bateria otimizado.

Durante os testes não vimos nenhum defeito. Até com programas de realidade aumentada (que costumam exigir bastante de um celular) ele se saiu bem.

Uma promessa do iPhone 11 Pro é que a bateria dure quatro horas a mais do que o iPhone XS. Neste ano, a Apple realmente investiu em melhorar suas baterias. Até que enfim.

Com um uso bem intenso, o 11 Pro vai conseguir ser usado por um dia completo. Então, se você exige menos do aparelho, é capaz que ele dure até um dia e meio sem precisar ser recarregado.

Os iPhones 11 Pro e o 11 Pro Max são bem parecidos, o que pode dificultar um pouco a decisão de troca por um dos novos modelos.

Ambos trabalham com as mesmas câmeras, mesmo sistema operacional, processador. O que difere são os tamanhos, potências de bateria e o preço. Quanto ao último item, temos que fazer uma ressalva.

A versão mais barata custa R$ 6.999 —R$ 600 a menos do que o modelo mais simples do 11 Pro Max. Podia ser bem legal, se não fosse o fato de que ele só tem 64 GB. É um espaço de armazenamento que já está ficando bem ultrapassado —ainda que os usuários consigam salvar tudo na nuvem hoje em dia. É algo a se pensar na hora da compra.

Por tudo isso, se você não tem problema em sair do iOS, coloque em suas pesquisas celulares como o Galaxy Note 10+. A versão mais robusta dele, com tela de 6,8 polegadas (17,2 cm), 12 GB de memória RAM e 512 GB de armazenamento, chegou por aqui custando R$ 6.799.

*Colaborou Rodrigo Trindade

Especificações técnicas
  • Sistema Operacional

  • iOS 13

  • Dimensões

  • 158 x 77,8 x 8,1 mm, e 188 g

  • Resistência à água

  • IP68

  • Cor

  • Dourado, cinza-espacial, prateado, verde meia-noite

  • Preço

  • A partir de R$ 6.999

Tela
  • Tipo

  • Super Retina Oled

  • Tamanho

  • 5,8 polegadas (14,73 cm)

  • Resolução

  • 2.436 x 1.125 pixels a 458 ppp

Câmera
  • Câmera Frontal

  • 12 MP

  • Câmera Traseira

  • Tripla (padrão, grande-angular e teleobjetiva) de 12 MP

Dados técnicos
  • Processador

  • A13 Bionic

  • Armazenamento

  • 64 GB, 256 GB e 512 GB

  • Memória

  • 4 GB de RAM

  • Bateria

  • 3.046 mAh