Startup de detecção texto feito com IA levanta US$4 milhões em financiamento
(Reuters) - A Pangram, uma startup fundada por ex-funcionários da Tesla e do Google, levantou cerca de US$4 milhões em financiamento inicial para expandir suas ferramentas que detectam textos gerados por inteligência artificial.
A rodada inicial foi liderada pela empresa de capital de risco ScOp e contou com a participação da Script Capital e da Cadenza, informou a Pangram nesta terça-feira. A Haystack foi a principal investidora na rodada inicial pré-semente, acrescentou, sem revelar sua avaliação.
Com o texto gerado por IA inundando salas de aula e escritórios, escolas e empresas estão enfrentando dificuldades para distinguir a escrita humana da produção feita por máquina, alimentando a demanda por ferramentas que verifiquem a autoria.
A Pangram, cujos clientes incluem o site de perguntas e respostas Quora e o serviço NewsGuard, está apostando que seu algoritmo de aprendizado ativo lhe dará uma vantagem sobre os participantes dominantes do setor, como a Turnitin.
A empresa usa um ciclo de feedback que ajuda seu sistema a aprender com exemplos complicados, criando exemplos semelhantes para treinar. Ela também se baseia em modelos de código aberto para manter os custos de computação baixos.
"O que torna os produtos de aprendizado de máquina excelentes, em geral, são os dados excelentes. E acho que é aí que concentramos a maior parte de nossos esforços", disse o cofundador e chefe de tecnologia, Bradley Emi.
O executivo, um ex-engenheiro da Tesla, cofundou a Pangram com seu colega graduado em Stanford, Max Spero. Emi disse que a startup, que tem oito funcionários, usará os novos recursos para aumentar a equipe e expandir ofertas de produtos, incluindo um voltado a usuários finais.
A empresa cobra US$15 por mês de pessoas físicas para até 600 varreduras de IA, enquanto os planos profissionais e de desenvolvedor custam US$45 e US$100, respectivamente.
(Por Aditya Soni)
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