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Sob pressão por "monopólio", Meta terá de vender plataforma de gifs Giphy

Logotipo do Giphy, serviço de gifs, comprado pela Meta -- órgão regulador britânico pediu para gigante das redes sociais vender companhia - Dado Ruvic/Reuters
Logotipo do Giphy, serviço de gifs, comprado pela Meta -- órgão regulador britânico pediu para gigante das redes sociais vender companhia Imagem: Dado Ruvic/Reuters

Paul Sandle

Em Londres

18/10/2022 13h48Atualizada em 18/10/2022 14h30

O regulador de concorrência do Reino Unido mandou nesta terça-feira a Meta vender a plataforma de imagens animadas Giphy, após um tribunal afirmar que a compra pode prejudicar rivais e remover um potencial concorrente em publicidade.

A Meta disse que aceita o pedido da Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) para desfazer o acordo de 2020.

"Estamos desapontados com a decisão da CMA, mas aceitamos a decisão de hoje como a palavra final sobre o assunto", disse um porta-voz da Meta em comunicado. "Trabalharemos em estreita colaboração com a CMA no desinvestimento do Giphy."

A decisão foi a primeira vez que um regulador forçou uma gigante de tecnologia a vender uma empresa já adquirida e sinalizou uma nova determinação de examinar negócios digitais.

O órgão observou que os usuários do Reino Unido procuram 1 bilhão de GIFs por mês no Giphy, e 73% do tempo que passam nas mídias sociais está no Facebook, Instagram e WhatsApp, da Meta.

A empresa recorreu da decisão, mas um tribunal manteve a decisão da CMA em cinco dos seis motivos em junho.

"Este acordo reduz significativamente a concorrência em dois mercados", disse Stuart McIntosh, presidente de um grupo de investigação independente. "A única maneira de resolver isso é com a venda do Giphy", acrescentou.

(Reportagem adicional de Supantha Mukherjee)