EUA acusam instituto russo de estar ligado a grupo hacker, impõe sanções
Por Raphael Satter
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos adotaram nesta sexta-feira sanções contra um instituto russo de pesquisa acusado por Washington de vínculo ao desenvolvimento de um perigoso programa de computador capaz de provocar estragos em instalações industriais.
O Departamento do Tesouro dos EUA afirma que o Instituto Central de Pesquisa Científica de Química e Mecânica é apoiado pelo governo russo e que foi responsável pela "criação de ferramentas personalizadas que pemitiram ataques" contra instalações petroquímicas no Oriente Médio, em 2017.
O ataque chocou a comunidade de cibersegurança porque, diferente de uma típica invasão digital direcionada a roubo de dados ou sequestro de informações mediante resgate, pareceu direcionado a causar danos físicos à instalação petroquímica ao desligar seu sistema de segurança.
O Tesouro dos EUA citou pesquisadores que investigaram o ataque para dizer que o software envolvido na ação, chamado de Triton, "tinha capacidade de causar dano físico significativo e perdas de vidas".
O órgão adicionou que em 2019 os responsáveis pelo Triton foram pegos sondando vulnerabilidades de pelo menos 20 instalações de energia elétrica nos Estados Unidos.
A embaixada da Rússia em Washington não comentou o assunto de imediato. A Rússia costuma negar tais acusações, vinculando-as a ciberataques executados fora do país.
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