Críticos da Apple formam grupo para enfrentar taxas da App Store
Por Stephen Nellis
SAN FRANCISCO (Reuters) - Um grupo de críticos da Apple - incluindo Spotify Technology, Match Group e Epic Games - se juntaram a um grupo sem fins lucrativos que planeja defender ações legais e regulatórias para desafiar as práticas da fabricante do iPhone na sua App Store.
A Apple cobra uma taxa de 15% a 30% para aplicativos que usam seu sistema de pagamentos dentro do aplicativo e estabelece regras extensas que os apps devem cumprir para aparecer em sua App Store, que é a única maneira que a Apple permite que os consumidores baixem aplicativos no iPhone. Essas práticas geraram críticas e queixas formais de alguns desenvolvedores.
A Coalition for App Fairness, estruturada como uma organização sem fins lucrativos com sede em Washington, DC e em Bruxelas, disse que planeja defender mudanças legais que forçariam a Apple a rever as práticas. Além de Epic, Match e Spotify, outros membros incluem empresas menores, como Basecamp, Blix, Blockchain.com, Deezer e Tile, junto com desenvolvedores da Europa, incluindo o Conselho Europeu de Editoras, a News Media Europe e o Protonmail.
Sarah Maxwell, representante do grupo que trabalhou anteriormente na empresa de tecnologia financeira Blockchain.com e na campanha presidencial de Hillary Clinton, disse que o grupo foi fundado por causa da "falta de esperança de que as coisas mudem um dia" e tem como objetivo recrutar mais desenvolvedores.
"Embora seja ótimo termos grandes nomes como Epic e Spotify no grupo, não estamos falando apenas por eles", disse ela em entrevista.
O grupo definiu nesta quinta-feira os "10 princípios da App Store" que planeja exigir da Apple, incluindo que "nenhum desenvolvedor deve ser obrigado a pagar taxas ou participações de receita injustas, não razoáveis ou discriminatórias".
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