Oi aposta em geração distribuída para cortar custos em R$400 mi por ano
Por Gabriela Mello
SÃO PAULO (Reuters) - Maior operadora de telefonia fixa do Brasil, a Oi SA está desenvolvendo um projeto de energia renovável que reduzirá os custos operacionais em 400 milhões de reais por ano, informou a empresa em comunicado nesta terça-feira.
A iniciativa faz parte dos esforços da companhia para ganhar eficiência e melhorar os resultados financeiros desde que entrou em recuperação judicial em junho de 2016.
O projeto, que envolve 25 usinas de energia solar, biomassa e hidrelétrica com capacidade total instalada de 123 megawatts (MW), se enquadra no modelo de "geração distribuída", por meio do qual a energia limpa gerada é lançada na rede de distribuição e descontada da conta da empresa.
A primeira usina é de energia solar fotovoltaica e foi inaugurada nesta terça-feira no município de Francisco Sá, no Estado de Minas Gerais, em parceria com a empresa Solar Grid.
"A energia produzida será injetada na rede distribuidora de energia local, e utilizada para abater do consumo de energia de cerca de 20 mil unidades da Oi, entre prédios, estações, torres, lojas e outros imóveis da companhia no Estado", disse a operadora no comunicado.
As demais usinas devem entrar em operação até o fim de 2020, acrescentou a Oi. Além de Minas Gerais, a iniciativa também compreende os Estados de Pará, Maranhão, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Bahia, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
A companhia espera que 60% do seu consumo energético seja proveniente de fontes renováveis até o final de 2020 ante 15,8% desde 2018.
(Reportagem de Gabriela Mello)
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