Após morte de pedestre, Uber encerra programa de carros autônomos no Arizona

A Uber encerrou as operações de carros autônomos no Arizona dois meses após um acidente fatal envolvendo um de seus veículos, informou a empresa nesta quarta-feira (23).
O aplicativo não está encerrando todo o seu programa de veículos autônomos, disse uma porta-voz, mas está focado em testes mais limitados em Pittsburgh, Pensilvânia e Califórnia. A empresa espera retomar as operações de direção autônoma neste verão.
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O serviço de transporte por aplicativo suspendeu seu programa de direção autônoma no Arizona e em outros lugares, depois que um de seus utilitários bateu e matou uma mulher atravessando a rua em Tempe enquanto operava no modo autônomo, marcando a primeira fatalidade envolvendo um veículo autônomo.
Investigação aponta que carro detectou pedestre
O software do carro em teste, que estava em modo autônomo com um motorista dentro do veículo enquanto ele se locomovia automaticamente, chegou a detectar a mulher de 47 anos que foi atropelada. Elaine Herzberg atravessava fora da faixa de pedestre quando foi atingida – investigação anterior também apontou que o carro estava acima da velocidade.
Segundo o site The Information, a notícia faz parte da investigação em andamento do caso.
De acordo com a investigação, o software do veículo havia sido ajustado para ser mais lento na reação a objetos em seu caminho. A intenção era prevenir “falsos positivos” – como uma sacola de plástico voando próxima ao carro.
Tanto a Uber quanto o Conselho Nacional de Segurança no Trânsito dos Estados Unidos investigam as causas do acidente para identificar se o software foi culpado. Mas segundos fontes a par da investigação, ouvidas pelo The Information, o software usado no Volvo pode ter sido a “provável causa” da morte da mulher de 47 anos.
Em testes, a tecnologia de carro autônomo é considerada o próximo passo natural da indústria automobilística e é testada por várias empresas. Mesmo assim, acidentes têm ocorrido, com culpa ou não da tecnologia – além da Uber, carros da Tesla e da Waymo (empresa ligada ao Google) também já se envolveram em batidas.
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