Cambridge Analytica registra pedido de falência nos EUA após escândalo com Facebook
(Reuters) - A Cambridge Analytica, consultoria política no centro do escândalo de privacidade do Facebook, registrou pedido de falência nos Estados Unidos, na quinta-feira.
Em março, vieram à tona alegações de que a Cambridge Analytica, contratada pela campanha eleitoral à Presidência de Donald Trump em 2016, usou indevidamente dados de 87 milhões de usuários do Facebook desde 2014.
A Cambridge Analytica e sua controladora britânica SCL Elections Ltd disseram anteriormente que fechariam imediatamente e começariam os procedimentos de falência após uma forte queda nos negócios.
A petição para registrar o pedido de falência foi submetida à Corte de Falências Distrito Sul de Nova York e assinada em nome do conselho de administração da Cambridge Analytica por Rebekah e Jennifer Mercer, filhas do bilionário Robert Mercer.
A família Mercer foi uma das maiores doadoras para a campanha de Trump.
A Cambridge Analytica LLC listou ativos na faixa entre 100.001 dólares e 500 mil dólares e passivos entre 1 milhão e 10 milhões de dólares.
Com sede em Londres, a Cambridge Analytica foi criada em 2013 inicialmente com foco nas eleições dos Estados Unidos, com apoio de 15 milhões de dólares de Mercer e um nome escolhido pelo ex-conselheiro de Trump na Casa Branca Steve Bannon, de acordo com uma reportagem do New York Times.
O Facebook enfrentou múltiplas investigações nos Estados Unidos e na Europa sobre o tratamento de dados pessoais de usuários, prejudicando as ações da empresa liderada por Mark Zuckerberg.
O Facebook disse segunda-feira que suspendeu cerca de 200 aplicativos na primeira etapa de sua revisão de aplicativos que tiveram acesso a uma grande quantidade de dados de usuários antes que a empresa restringisse o acesso a dados.
(Por Abinaya Vijayaraghavan e Supantha Mukherjee)
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