Ações da Symantec despencam mais de 30% após declaração sobre delator
Por Arjun Panchadar e Jim Finkle
(Reuters) - As ações da Symantec desabaram mais de 30 por cento nesta sexta-feira, depois que a empresa de segurança cibernética divulgou que o comitê de auditoria do conselho de administração investigava "preocupações" levantadas por um ex-funcionário e que poderia obrigar a companhia a republicar seus resultados.
A empresa perdeu cerca de 6 bilhões de dólares em valor de mercado, a maior queda desde 2001. Pelo menos nove analistas rebaixaram as ações da empresa.
A Symantec divulgou na quinta-feira que uma investigação foi iniciada a partir de informações de um delator e comentou que pode perder um prazo para apresentar o relatório anual 10-K e que pode ter que republicar alguns balanços financeiros e revisar perspectivas de desempenho.
"Isso pode estar longe de terminar", disse Adam Holt, analista da MoffettNathanson, em uma nota aos investidores, cortando recomendação sobre as ações para venda.
A vice-presidente da Symantec, Cynthia Hiponia, disse na véspera a analistas que a investigação começou "em conexão com as preocupações levantadas por um ex-funcionário". Ela não disse se essa pessoa abordou a Symantec ou levantou a questão junto a autoridades de segurança.
Ela acrescentou que a empresa havia voluntariamente informado a SEC (órgão regulador do mercado dos EUA) sobre a investigação. Uma porta-voz da SEC se recusou a comentar o assunto.
Sean X. McKessy, um ex-diretor do programa da SEC que premia delatores por entrega de informações sobre empresas que violam regras do mercado financeiro dos EUA, afirmou que o alerta sobre o atraso na entrega do relatório 10-K sugere que o assunto envolve práticas contábeis.
"Embora isso possa dar em nada, é um assunto sério, e pode levar um tempo antes da melhora da confiança dos investidores", disseram analistas da Cowen & Co.
(Por Arjun Panchadar)
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