Acionistas da Inmarsat vão contra remuneração de executivos da empresa
Por Paul Sandle
LONDRES (Reuters) - Os investidores da Inmarsat votaram contra o relatório de remuneração da empresa britânica de satélites, deixando claro a insatisfação com o pagamento dos executivos em um ano em que as ações da empresa caíram 35 por cento.
Cerca de 58,5 por cento dos acionistas votaram contra o relatório em uma votação não vinculante na reunião geral anual da empresa nesta quarta-feira.
O presidente Andrew Sukawaty disse que reconhece que os acionistas estão preocupados e que os consultaria antes da reunião geral anual do próximo ano, quando será apresentada uma nova política de remuneração.
O presidente-executivo Rupert Pearce recebeu 1,88 milhão de libras (2,56 milhões de dólares) em 2017, segundo o relatório anual.
Mais cedo nesta quarta-feira, a empresa disse que a crescente demanda por wifi nos voos ajudou a empresa a ter um bom início de ano, elevando suas ações em até 10 por cento.
A Inmarsat, que fornece comunicações para navios, aeronaves e governos, registrou um aumento de 5 por cento na receita do primeiro trimestre, a 345,4 milhões de dólares.
O lucro operacional caiu 4,5 por cento, para 174,9 milhões de dólares, refletindo, segundo a empresa, menor demanda governamental no trimestre.
Pearce disse que foi um sólido início de ano, com um bom desempenho das operações marítimas e dos serviços de aviação.
"Um crescimento geral de 5 por cento na receita é um bom desempenho em condições difíceis de mercado", disse ele à Reuters em entrevista por telefone após os resultados.
Pearce disse que a empresa tem um desempenho particularmente bom na aviação, impulsionado pela conectividade em voo para companhias aéreas comerciais. O número de aeronaves com o serviço Global Xpress instalado subiu para 245 no final do primeiro trimestre ante 194 no final do ano passado.
(Por Paul Sandle)
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