Erro de design é encontrado em chips da Intel e correção pode causar lentidão, diz The Register
Por Douglas Busvine
FRANKFURT (Reuters) - Uma falha de design foi encontrada em microprocessadores fabricados pela Intel e requer atualizações de sistemas operacionais de computadores, informou o site especializado em tecnologia The Register, acrescentando que a correção deixará os chips mais lentos.
O defeito afeta a chamada memória kernel nos chips x86 fabricados na última década, informou o The Register citando programadores não identificados. A falha também pode permitir que hackers explorem vulnerabilidades de segurança que incluem acesso a informações sigilosas como senhas de acesso.
A Intel não respondeu de imediato a pedido de comentário e a Microsoft não comentou o assunto.
O The Register disse que os programadores que trabalham com o sistema operacional de código aberto Linux estavam revisando as áreas de memória afetadas, enquanto a Microsoft esperava disponibilizar uma correção para o Windows na próxima terça-feira.
"Essencialmente, essas atualizações para o Linux e o Windows irão afetar o desempenho nos produtos da Intel", escreveu The Register. "Os efeitos estão sendo comparados, no entanto, nós estamos vendo uma estimativa em escala de desaceleração (do desempenho) de cinco a 30 por cento, dependendo da tarefa e do modelo do processador."
Não ficou claro de imediato se a Intel enfrentará qualquer responsabilidade financeira significativa decorrente da falha relatada.
Enquanto isso, a rival AMD afirmou a desenvolvedores Linux que seus chips não são vulneráveis aos tipos de ataques que o reparo sendo preparado para os processadores da Intel vão cuidar, publicou o The Register.
As ações da AMD disparavam quase 9 por cento às 16:38 (horário de Brasília), enquanto os papeis da Intel tinham baixa de 6 por cento.
O problema provavelmente afeta serviços de computação em nuvem vendidos por empresas como Amazon.com, Microsoft e Google, segundo um blogueiro da área de software citado pelo The Register, que publicou ainda que sistemas operacionais como o macOS de 64 bits da Apple vão precisar de atualização.
Os reparos da falha para o Linux são baseados em trabalho de pesquisadores da Universidade de Tecnologia Graz, na Áustria, que desenvolveram uma forma de dividir as memórias kernel e de usuário para eliminar a vulnerabilidade de segurança.
(Por Douglas Busvine e Jim Finkle)
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