Qual a fase da Lua hoje (4)? Veja calendário lunar de novembro 2025

Nesta terça-feira (4), a Lua estará em sua fase crescente, momento em que o Sol começa a iluminar novamente seu disco, mas ainda de maneira parcial. Isso acontece porque, nesse estágio do ciclo, o satélite já se afastou do alinhamento com o Sol (Lua nova) e segue gradualmente em direção ao alinhamento contrário (Lua cheia).

Calendário lunar - novembro de 2025

O ciclo lunar, conhecido como mês sinódico, dura em média 29,5 dias. Entre outubro e novembro, as fases principais acontecem nas datas abaixo:

  • Lua crescente: 29 de outubro, às 13h20
  • Lua cheia: 5 de novembro, às 10h19
  • Lua minguante: 12 de novembro, às 2h28
  • Lua nova: 20 de novembro, às 3h47
  • Lua crescente: 28 de novembro, às 3h58

Durante o ciclo lunar

  • A Lua crescente sucede a nova e representa o aumento gradual da área iluminada;
  • A Lua cheia surge quando o lado voltado à Terra está completamente iluminado;
  • A Lua minguante marca o declínio da luz visível, sinalizando o fim do ciclo;
  • A Lua nova ocorre quando o satélite se alinha entre a Terra e o Sol, tornando-se invisível a olho nu.

Essas mudanças são consequência da posição relativa entre a Terra, o Sol e a Lua, fenômeno facilmente observável em noites de céu limpo.

Características da Lua crescente

Essa fase tem forte relação com os oceanos, já que a gravidade lunar influencia diretamente as marés. Durante os períodos de Lua crescente e cheia ocorrem as chamadas marés vivas, caracterizadas por maior amplitude.

Além do efeito sobre as águas, observações científicas indicam que diversos organismos também respondem à intensidade da luz lunar. A iluminação progressiva da Lua crescente pode alterar o comportamento de espécies marinhas e animais noturnos, como corais, moluscos, tartarugas marinhas e aves migratórias.

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Aspectos científicos e curiosidades

A Lua, único satélite natural da Terra, possui diâmetro equivalente a cerca de um quarto do planeta. Sua distância média é de aproximadamente 384.400 km, variando conforme sua órbita elíptica: no perigeu, aproxima-se de 363 mil km, enquanto no apogeu pode alcançar 405 mil km.

A forma como observamos sua iluminação muda conforme o hemisfério. No Hemisfério Sul, a parte iluminada da Lua crescente aparece voltada para a esquerda; já no Hemisfério Norte, para a direita — diferença explicada pelo ângulo de observação.

Outro fenômeno marcante é a rotação síncrona, em que a Lua leva o mesmo tempo para girar sobre seu eixo e para orbitar a Terra, fazendo com que vejamos sempre a mesma face. A região oposta, incorretamente chamada de "face oculta", também recebe luz solar, mas só pode ser observada com sondas e equipamentos espaciais.

Embora exerça forte influência sobre as marés, a gravidade lunar não impacta diretamente o corpo humano. Até o momento, não existem evidências científicas de que as fases da Lua afetem o humor, a saúde ou o comportamento das pessoas.

*Com informações de reportagem publicada em 28/07/2025

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