SP: quadrilha de 'quebra-vidros' mira Waze aberto e celular preso no painel

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Ao investigar o furto do celular de um procurador de Justiça, a Polícia Civil a descobrir o quartel-general de uma quadrilha ligada aos chamados "quebra-vidros", criminosos que atacam motoristas e passageiros para roubar celulares na região central de São Paulo.
O que aconteceu
O rastreamento do celular do promotor Antonio Calil Filho levou os investigadores ao QG. Em um apartamento no bairro do Glicério funcionava a base operacional da quadrilha que aplicava exclusivamente golpes digitais, segundo o delegado Lucas Lopes, do 8º Distrito Policial (Brás).
O local era um verdadeiro "escritório do crime digital", onde o grupo operava com tranquilidade e estrutura técnica. Lá, os criminosos mantinham internet, roteadores e máquinas de cartão, que permitiam analisar os aparelhos roubados, acessar dados pessoais e realizar transações bancárias.
A dinâmica dos furtos
Os criminosos miravam motoristas e passageiros que deixavam os celulares presos ao painel do carro com o GPS ligado.
Os ataques ocorriam principalmente em vias centrais, como a avenida do Estado e viaduto Júlio de Mesquita Filho.
Quando o furto acontecia perto do QG, os ladrões levavam os aparelhos a pé. Nos casos mais distantes, usavam motos ou bicicletas.
Depois do furto, a quadrilha explorava os dados salvos nos aparelhos para aplicar golpes financeiros. Eles buscavam senhas em blocos de notas, navegadores e conversas de WhatsApp, além de enviar mensagens falsas a parentes das vítimas pedindo transferências. Com conhecimento técnico avançado, o grupo conseguia invadir aplicativos bancários, movimentar valores e apagar rastros digitais.
A Polícia Civil calcula que, só no primeiro semestre do ano, o grupo desviou ao menos R$ 915 mil de 24 vítimas. O dinheiro era enviado para contas de laranjas e empresas de fachada.
A descoberta do "QG" deu origem à Operação Broken Window ("janela quebrada", em inglês). A investigação busca identificar os receptadores e o fluxo financeiro do grupo. Durante as buscas, os agentes apreenderam dezenas de celulares, chips, máquinas de cartão e dinheiro em espécie. A Justiça determinou ainda o bloqueio de valores e criptomoedas ligados aos suspeitos. Foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão, dois suspeitos foram presos, e outros dois continuam foragidos — um deles, no Ceará, acusado de fornecer as máquinas de cartão usadas nos golpes.




















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