Qual a fase da Lua hoje (7)? Veja calendário lunar de outubro de 2025
Colaboração para TILT
07/10/2025 05h30
Nesta terça-feira, 7 de outubro, a Lua atinge sua fase cheia, momento em que todo o seu disco visível se encontra totalmente iluminado pela luz do Sol.
Calendário lunar - outubro de 2025
O ciclo lunar, chamado de mês sinódico, tem duração média de 29,5 dias. Entre setembro e outubro, as principais fases ocorrem nas seguintes datas:
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Lua crescente - 29 de setembro, às 20h53
Lua cheia - 7 de outubro, às 0h47
Lua minguante - 13 de outubro, às 15h12
Lua nova - 21 de outubro, às 9h25
Lua crescente - 29 de outubro, às 13h20
Durante o ciclo:
A Lua crescente sucede a nova e representa o aumento gradual da parte iluminada;
A Lua cheia ocorre quando o lado voltado à Terra recebe iluminação completa;
A Lua minguante marca a redução da área visível iluminada, iniciando o encerramento do ciclo;
A Lua nova acontece quando o satélite se posiciona entre a Terra e o Sol, tornando-se invisível a olho nu.
Essas transformações resultam da posição relativa entre Terra, Sol e Lua, fenômeno facilmente perceptível em noites de céu limpo.
Influência da Lua cheia
Durante a fase cheia, o campo gravitacional lunar intensifica as marés, provocando as chamadas marés vivas, que apresentam maior diferença entre a maré alta e a baixa.
Estudos também indicam que a luminosidade noturna aumentada pode alterar o comportamento de várias espécies, influenciando hábitos de alimentação, reprodução e deslocamento de animais como corais, moluscos, aves migratórias e tartarugas marinhas.
Curiosidades e aspectos científicos
A Lua é o único satélite natural da Terra, com um diâmetro equivalente a um quarto do tamanho do planeta. Sua distância média é de cerca de 384.400 km, variando devido à órbita elíptica: no perigeu, aproxima-se a 363 mil km, e no apogeu, pode alcançar até 405 mil km.
A percepção da iluminação lunar muda conforme o hemisfério: no Hemisfério Sul, a parte iluminada da Lua crescente aparece voltada para a esquerda; no Hemisfério Norte, para a direita — diferença explicada pelo ângulo de observação.
Outro fenômeno notável é a rotação síncrona: o satélite leva o mesmo tempo para girar em torno de seu eixo e para orbitar a Terra, motivo pelo qual vemos sempre a mesma face. A face oposta, incorretamente chamada de "oculta", também recebe luz solar, mas só pode ser observada por meio de sondas e equipamentos espaciais.
Apesar da influência gravitacional da Lua sobre os oceanos, não há evidências científicas de que suas fases causem efeitos diretos no comportamento humano, na saúde ou no humor das pessoas.