Em décimo teste de voo, foguete da empresa de Musk explode no Texas (EUA)

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Um foguete da SpaceX, empresa de Elon Musk, explodiu na noite de ontem em uma base de testes no Texas, formando uma enorme bola de fogo no ar. A espaçonave estava em fase de preparativos para o próximo voo e, segundo a companhia, ninguém se feriu.
O que aconteceu
Foguete "sofreu uma anomalia grave". A empresa de Musk informou no X que a falha ocorreu por volta das 23h (1h de hoje, no horário de Brasília). Equipes formaram uma área de segurança ao redor do local para proteger o espaço, em um trabalho conjunto com autoridades locais.
Este seria o décimo teste de voo. O Starship é a peça-chave das ambições de Musk para enviar humanos a Marte, mas o histórico de testes tem tido contratempos. "Não há riscos para os moradores das comunidades vizinhas, e pedimos que as pessoas não tentem se aproximar da área enquanto as operações de segurança continuam", informou a empresa na rede social.
Esta é a quarta explosão em 2025. Em janeiro, o foguete se desintegrou no espaço minutos após ser lançado do Texas e fez com que aviões que passariam sobre o Golfo do México tivessem de desviar suas rotas para evitar os destroços. Em março, a enorme espaçonave explodiu no espaço minutos depois de decolar da base, o que também levou a agência de aviação dos EUA a interromper o tráfego aéreo em partes da Flórida. No mês passado, mais uma explosão ocorreu sobre o Oceano Índico nos instantes finais de sua última missão de teste.
Starship é o maior e mais potente veículo de lançamento do mundo. Com 123 metros de altura, o megafoguete foi projetado para ser totalmente reutilizável.
Musk prometeu acelerar o ritmo dos testes. Após a explosão de maio, ele disse que o ritmo de lançamento dos três voos seguintes seria mais rápido, aproximadamente um a cada três ou quatro semanas.
A agência reguladora de aviação dos EUA aprovou um aumento nos lançamentos da Starship —de cinco para 25 por ano. O órgão afirmou que o cronograma ampliado não causaria danos ao meio ambiente, uma decisão que prevaleceu sobre as objeções dos grupos conservacionistas preocupados com os impactos em tartarugas e aves marinhas.
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