Stephen Hawking acertou? Em 1995, físico fez previsões ousadas para 2025

Em 1995, a emissora britânica BBC instigou cientistas e pensadores renomados no programa "Tomorrow's World" a se aventurarem em uma missão ousada: imaginar como estaria o mundo em 30 anos. O físico teórico britânico Stephen Hawking (1942-2018) estava entre os participantes.

O que ele previu?

Stephen Hawking antecipou o futuro da exploração espacial. Durante o programa, o físico previu que, até 2025, seria possível contar com tecnologia suficiente para minerar asteroides, com empresas privadas liderando missões em busca de metais raros em corpos celestes próximos à Terra.

Físico destacou que o lixo espacial se tornaria uma ameaça crescente. Ele sugeriu, inclusive, soluções criativas, como o uso de um gel ou espuma capaz de desacelerar os fragmentos em órbita.

Mão robótica passa maçã para humano no evento Streetwise Robots
Mão robótica passa maçã para humano no evento Streetwise Robots Imagem: Andy Rain/EFE

Ele também previu a transformação digital que moldaria as décadas seguintes. Antecipou a onipresença da internet e seu impacto direto na comunicação e no acesso à informação. Hoje isso é algo que parece óbvio, mas em 1995 ainda era um conceito futurista para a maioria da população.

Outro ponto levantado por ele foi o avanço da robótica. Mais um acerto, afinal, robôs já começaram a ocupar território em áreas como a indústria, a medicina e até no atendimento ao público.

Físico britânico Stephen Hawking
Físico britânico Stephen Hawking Imagem: Santi Visalli/Getty Images

Vislumbrou ainda o uso disseminado de assistentes virtuais e dispositivos com chips inteligentes. Stephen Hawking citou uso dessas tecnologias integradas ao cotidiano. De 1995 para cá isso se traduz em celulares, eletrodomésticos inteligentes e assistentes de voz baseados em inteligência artificial.

Hawking ficou conhecido por seu trabalho sobre buracos negros e a origem do universo. Além de suas importantes teorias que mudaram paradigmas na física e cosmologia, teve a trajetória pessoal marcada pela luta contra a esclerose lateral amiotrófica (ELA), que o deixou quase totalmente paralisado. Ainda assim, ele se tornou uma das vozes mais influentes da ciência no século 20.

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