Briga intercontinental: Meta promete apelar a Trump se UE for 'injusta'

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Joel Kaplan, diretor de políticas globais da Meta, disse que a companhia vai recorrer ao presidente Donald Trump, caso a União Europeia trate as suas plataformas de forma injusta.
O que aconteceu
Kaplan disse que empresa não hesitará em pedir ajuda de Trump, caso seja necessário. Declaração foi feita durante Conferência de Segurança em Munique, na Alemanha, realizada neste domingo (16).
Diretor de políticas globais da Meta alertava para caso Europa queira prejudicar produtos da Meta com sua legislação. No bloco, a Meta já soma mais de 2 bilhões de euros (quase R$ 11 bilhões) em multas - sob acusação de abusar de seu domínio de mercado e regras de proteção de dados.
Quando as empresas são tratadas de forma diferente e de maneira discriminatória, isso deve destacado ao governo de origem da empresa
Joel Kaplan, diretor de políticas públicas da Meta, em entrevista à Bloomberg
Executivo ressalta que quer trabalhar dentro "dos limites", porém diz que empresa apontará quando for tratada de "forma injusta".

No fim de janeiro, Trump chamou de "forma de taxação" as multas aplicadas pela Comissão Europeia às empresas dos EUA. Presidente dos EUA citou penalidades aplicadas à Meta, ao Google e à Apple, durante participação virtual no Fórum Econômico de Davos.
Afirmação de executivo vem enquanto Comissão Europeia investiga moderação de conteúdo da Meta. A empresa é acusada de não proteger adequadamente menores de conteúdos impróprios.
No início do ano, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, informou que empresa teria menos restrições na moderação de conteúdo e que acabaria com checagem de fatos nos EUA. No anúncio, Zuckerberg também disse que trabalharia com Trump contra governos que vão contra empresas dos EUA.
Kaplan defendeu a adoção do mecanismo de notas da comunidade pela Meta. Para ele, "as pessoas têm diferentes perspectivas do que é desinformação". Por fim, disse que o sucesso do regime regulatório europeu deve ser medido "pelo valor e quantidade das multas" e que leis europeias colocam empresas em "desvantagem".
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